Quarta-feira, 30 de abril de 2014 - 11h55
Luana Lourenço
Agência Brasil
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse hoje (30) que o governo não teme a investigação das denúncias de corrupção e má gestão na Petrobras por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), mas que quer evitar que o espaço seja utilizado eleitoralmente pela oposição.
“Não há temor. O que estamos dizendo desde o começo é que as investigações que estão sendo feitas pela Polícia federal, pela Justiça Federal, pela CGU [Controladoria-Geral da União], TCU [Tribunal de Contas da União], pelo Ministério Público, são muito menos sujeitas à manipulação política do que uma CPI. CPI é sempre uma comissão política. Em ano eleitoral, muito mais”, disse o ministro, em entrevista durante café da manhã com jornalistas.
“Seja na Câmara ou no Senado existe o risco de haver partidarização eleitoral da CPI, esperamos que não haja, torcemos para que não haja, mas não vamos ser inocentes de achar que essa comissão vai investigar desconectada do cenário eleitoral”, acrescentou.
A disputa entre governo e oposição pela instalação da CPI da Petrobras chegou ao Supremo Tribunal Federal e, após decisão da ministra Rosa Weber pelo início da investigação, os partidos já se preparam para indicar os nomes que vão compor a comissão. Segundo Berzoini, o governo não vai interferir nas decisões do Congresso e vai respeitar os encaminhamentos definidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Para o ministro, as indicações dos partidos para as 13 vagas de titulares da CPI deverão definir o tom dos trabalhos do grupo. “Nós achamos que uma CPI hoje pode ser conduzida com responsabilidade se os partidos indicarem pessoas que vão se comprometer com uma investigação séria e evitar cenários que podem até prejudicar a imagem da política como um todo”, avaliou.
Berzoini disse ainda que a oposição pretende usar a comissão não para investigar a Petrobras, mas para aproveitar o espaço e fazer campanha eleitoral. “A oposição está fazendo um movimento legítimo de tentar preencher um espaço político com esse assunto, até porque eles não tiveram até agora a capacidade de produzir propostas para o Brasil, de divulgar propostas para o Brasil. É uma forma de preencher o espaço político, é o conhecido denuncismo, que não é novidade”, criticou.
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