Sábado, 28 de maio de 2016 - 12h05
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, garantiu hoje (28) que não vai retirar a polêmica reforma trabalhista, que considera ser necessária para dinamizar o emprego, relançar a economia e recuperar a autoestima dos franceses.
"Nós, franceses, vivemos uma espécie de depressão nacional, melhor ainda, de falta de confiança, o que acentua os receios. Às vezes, há demasiado pessimismo na nossa sociedade, um sentimento de descrença, de uma França que perde o seu lugar no mundo", considerou o chefe do governo francês.
Numa entrevista publicada hoje no diário Le Parisien, citada pelas agências internacionais, Valls disse que o seu patriotismo rejeita uma visão decadente da França e vê antes "sinais positivos" que sustentam o otimismo, como "o crescimento econômico, o investimento empresarial, o consumo das famílias e o desemprego, que começa a cair".
"Mas, para reduzir o desemprego, as empresas têm que ser competitivas", defendeu o governante, realçando que a reforma laboral aponta nesse sentido, pelo que não retirará a proposta nem alterará o polêmico Artigo 2º, que privilegia os acordos entre empresário e trabalhador aos acordos coletivos.
Após uma semana de intensos protestos liderados pela Confederação Geral dos Trabalhadores, com bloqueios a setores estratégicos, Valls defendeu que "retirar o texto seria mau para os trabalhadores".
"A minha porta está sempre aberta; estou sempre disponível para debater", acrescentou, lamentando que a central sindical tenha "escolhido uma estratégia muito dura".
O primeiro-ministro francês lamentou os bloqueios nos portos, refinarias e depósitos de combustíveis, que "atentam contra a liberdade de circulação e afetam os trabalhadores".
Os protestos contra a reforma trabalhista na França, que duram oito dias, têm originado greves, bloqueios, falhas nos transportes e problemas de abastecimento de eletricidade e combustíveis.
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