Terça-feira, 1 de novembro de 2011 - 06h50
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Os detalhes da proposta do Brasil para a Conferência Rio+20 serão apresentadas hoje (1º) em Brasília. Na proposta deve ser sugerida a criação de um programa de proteção socioambiental global e recomendado um pacto global para a produção e o consumo sustentáveis, além de um protocolo verde internacional para o setor financeiro. Também deve ser definido que o país financiará estudos e pesquisas sobre desenvolvimento sustentável.
A proposta elaborada pelo governo brasileiro será enviada hoje à Organização das Nações Unidas (ONU). Daqui para a frente, começa o processo internacional de negociação. A ideia é que o documento seja utilizado pela ONU para a elaboração do chamado Projeto Zero – que servirá de base para os países negociarem os documentos finais da conferência.
O documento será detalhado durante entrevista coletiva concedida hoje pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, pelo assessor extraordinário da Rio+20, Fernando Lyrio, e pelo subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia e Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, além de integrantes dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A Conferência Rio+20 é tema de todas as reuniões da presidenta Dilma Rousseff com autoridades estrangeiras. Ela desembarca ainda hoje em Cannes, na França, para a 6ª Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo) e o assunto será abordado com os chefes de Estado e de Governo.
As discussões da Conferência Rio+20 ocorrerão na área do Porto do Rio de Janeiro, de 28 de maio a 6 de junho de 2012. Será a maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde e definirá um novo padrão para o setor. Mais de 100 presidentes da República e primeiros-ministros estarão presentes.
A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. O objetivo é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
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