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Política - Nacional

Fundador do FSM diz que reunião de Davos será 'ambiente de derrota'


 

Luana Lourenço
Agência Brasil

Belém - Enquanto o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, vai lamentar a crise financeira internacional, a reunião de contraponto, o Fórum Social Mundial, deverá apontar as alternativas e saídas para um "outro mundo possível, necessário e urgente". A aposta é do ativista Chico Whitaker, um dos fundadores do FSM. De amanhã (27) a domingo (1°) a nona edição do evento de movimentos sociais será realizada em Belém, capital do Pará.

"Davos será um ambiente de derrota, os que estão se reunindo lá, que são os culpados pela situação financeira que o mundo está vivendo hoje, estão se perguntando o que vão fazer. Nós tínhamos razão em 2001 ao dizer a eles que um outro mundo é possível", afirmou Whitaker hoje (26), em entrevista à EBC - Empresa Brasil de Comunicação.

Na avaliação de Whitaker, a crise deverá ser o ponto central de discussão nos dois fóruns, mas de pontos de vista bem diferentes. "Os chineses têm dois sentidos para a palavra crise: risco e oportunidade. Em Davos, estão vivendo o sentimento do risco, o sistema está se arriscando, se esgotando. E aqui, em Belém, estamos vivendo a oportunidade, as saídas, as buscas", comparou.

Oito anos após a primeira edição, em Porto Alegre (RS), Whitaker acredita que essa edição do FSM está pronta para dar respostas aos desafios da economia mundial à beira do colapso.  "Os muitos anos de discussão anteriores, de articulações vão permitir que desse Fórum de Belém emerjam propostas muito novas, ricas e interessantes. Nosso recado para Davos é o seguinte: 'vamos construir outro mundo, porque esse que está aí está provado que não dá mais pé", afirmou.

O Fórum Social Mundial deve reunir cerca de 120 mil pessoas em Belém, de acordo com a organização. O evento é considerado a maior reunião de movimentos sociais e organizações da sociedade civil do planeta. Além da crise econômica, as questões amazônicas deverão estar no centro dos debates. A abertura oficial está marcada para amanhã, com uma caminhada pelas ruas da capital paraense.


 

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