Quarta-feira, 13 de março de 2013 - 06h14
247 – Eleger um papa talvez seja mais fácil do que acomodar todos os interesses da gigantesca base aliada da presidente Dilma Rousseff, numa reforma ministerial. Ontem, no primeiro dia do conclave no Vaticano, os arcebispos de Milão, Angelo Scola, e de São Paulo, Odilo Scherer, foram os nomes mais votados, mas nenhum conseguiu os dois terços necessários para que fumaça branca sinalizasse o “habemus papam” – o que pode ocorrer nas três votações previstas para esta quarta-feira. Também ontem, depois de se reunir com o vice-presidente Michel Temer, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff pediu mais tempo para concluir sua esperada reforma ministerial.
O jogo com o PMDB parecia estar já acertado. Dilma convidaria o presidente do partido em Minas, Antonio Andrade, para assumir o comando da Agricultura. O titular da pasta, Mendes Ribeiro, assumiria a Secretaria de Assuntos Estratégicos, deslocando seu atual chefe, Wellington Moreira Franco, braço direito de Temer, para a poderosa Secretaria de Aviação Civil.
Tudo combinado, nada resolvido. A aviação civil é uma área cobiçada também pelo PSD, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Com um partido forte na Câmara, Kassab vem sendo cortejado tanto por Dilma quanto por Eduardo Campos, do PSB, e os líderes da legenda já avisaram ao Planalto que o Ministério da Pequena Empresa, que está sendo criado por Dilma para abrigar Guilherme Afif Domingos, é pouco para o partido. Ou não o suficiente para garantir a adesão automática à reeleição da presidente em 2014.
Complicada ainda é a situação do PDT, que também conversa com Eduardo Campos. Os dois principais caciques do partido, o presidente Carlos Lupi e o sindicalista Paulinho da Força exigem a demissão do ministro Brizola Neto e propõem o nome do deputado Manoel Dias (PDT/SC). Mas Dilma resiste e ainda desperta desconfiança no partido, uma vez que seu ex-marido, Carlos Araújo, voltou à sigla para, entre outras coisas, articular a candidatura do ex-prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares, à presidência do partido, contra Lupi.
E se tudo isso não bastasse, há ainda o PR, liderado na Câmara dos Deputados pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ). Dilma propôs à sigla entregar não um ministério, como o dos Transportes, mas o comando de uma estatal, a Valec, que cuida das ferrovias, e do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes, o Dnit. Ocorre que tanto a Valec como o Dnit foram esvaziados nos primeiros anos do governo Dilma e perderam espaço para a EPL, Empresa de Planejamento e Logística, a EPL, comandada pelo economista Bernardo Figueiredo. Por isso, os líderes do PR têm repetido o mesmo mantra: “queremos ministério”.
Por isso mesmo, a melhor definição da reforma ministerial, prometida, mas não realizada, foi feita pelo deputado André Figueiredo (PDT/CE), que lidera seu partido na Câmara dos Deputados. “Podia ter uma chaminé no Planalto para ficarmos sabendo quando a reforma ministerial vai sair. Por enquanto, só fumaça preta”.
Fonte: Portal 247
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