Quarta-feira, 14 de março de 2012 - 15h20
Foi lançada hoje (14) pela manhã, no auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa dos Atingidos por Barragem, subscrita por 190 deputados e coordenada pelo deputado federal Domingos Dutra (PT-MA).
No ato de lançamento, com atingidos de todo o Brasil, o deputado federal Padre Ton (PT-RO) falou sobre o funcionamento da Câmara, sua composição e o papel das Frentes Parlamentares. “Existem frentes que ficam de costas para o povo. E eu tenho certeza da necessidade de algumas delas, como a dos índios, e esta que está sendo lançada. As Frentes devem ficar de frente para o povo, enfrentar as injustiças e lutar para as mudanças sociais aconteçam”, disse o deputado.
Padre Ton falou de sua origem parlamentar e da relação com os movimentos sociais, se colocando à disposição do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Ele registrou a construção de dois empreendimentos hidrelétricos no rio Madeira, em Rondônia, enumerando prejuízos sociais causados pelas obras. “A prostituição e a violência aumentaram, o número de veículos em circulação na cidade de Porto Velho, a capital, saltou de 60 mil para 200 mil, gerando transtorno de ordem ambiental e caos no trânsito”.
O deputado federal Marcon (PT-RS) disse haver a necessidade de se redesenhar o modelo energético brasileiro, considerando uma plataforma energética sustentável, que não permita custo alto de energia para o povo e nem traga danos de ordem social e ambiental. “É preciso uma política de atendimento eficaz às pessoas que são desalojadas de sua propriedade para dar lugar às hidrelétricas”.
O lançamento da Frente ocorre no momento em que o MAB e a Plataforma Camponesa e Operária realizam mobilização nacional como parte da programação do Dia Internacional de Luta contra as Barragens.
Na pauta dos atingidos estão a definição de uma política adequada para reparação de perdas e prejuízos da população atingida, com direito a reassentamento adequado com moradia, assistência técnica, créditos e infraestrutura; não privatização das estatais de água e energia, o que vem ocorrendo em diversos municípios do país; revisão da política tarifária de energia, cujo preço elevado afeta a renda dos trabalhadores e criação de um fundo com aporte de recursos para atender a política de reparação dos direitos dos atingidos.
Fonte: Mara Paraguassu
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