Terça-feira, 4 de setembro de 2012 - 16h59
Rio de Janeiro – O Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou hoje (4) um regulamento para fornos elétricos comerciais, que serão classificados quanto à eficiência energética, visando a diminuir os custos das cerca de 70 mil panificadoras do país.
Em aproximadamente dois anos, os fornos vão ganhar um selo de qualidade de segurança e eficiência energética, com as classificações de A (mais eficiente) a D (menos eficiente). O objetivo é orientar o panificador na compra de equipamentos mais econômicos e estimular a produção industrial de fornos que gastem menos energia. O selo será concedido atendendo novos requisitos de fabricação, importação e comercialização desses equipamentos.
De acordo com o coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges, fornos mais eficientes podem significar até 30% de economia no consumo de energia elétrica. “Essa atividade é a que mais gera gastos para esses comerciantes, na sua maioria micro e pequenas empresas. Nossa expectativa é que essa economia influencie no preço do pãozinho, pois se diminuir esse custo, o consumidor também acaba favorecido”, disse o coordenador.
“Outro impacto positivo é uma maior competitividade e crescimento desse setor que emprega muita gente no país,” acrescentou.
Borges ressaltou que a medida também terá impacto para o meio ambiente. Segundo ele, 20% das padarias ainda usam forno a lenha ou a carvão e devem passar a utilizar fornos elétricos mais econômicos. Os fornos de padaria respondem por 2% a 4% do consumo total de energia elétrica do país por ano, conforme o coordenador. “Se tivermos um desconto de cerca de 30% no consumo de energia, isso representa uma economia significativa para o país.”
A etiqueta terá cinco informações: consumo de energia elétrica, potência, volumes útil e total e número de assadeiras. Os fabricantes terão até 18 meses para se adequarem ao regulamento do Inmetro, o que significa submeter os produtos a testes de certificação em laboratórios creditados pelo instituto. Depois do prazo de adaptação, nenhum produto nacional ou importado poderá ser vendido sem o selo do Inmetro.
Produtos fabricados sem a etiqueta que restarem em estoque poderão ser comercializados por mais seis meses. Para o comércio, o prazo é 36 meses para vender fornos sem o selo. Fabricantes, importadores e comerciantes que descumprirem às normas estarão sujeitos a multas previstas em lei.
O programa de etiquetagem dos fornos elétricos de padaria foi proposto pelo setor de panificação e organizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias (Abiepan) e da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip) apontou que uma padaria gasta em média, por mês, com consumo de energia aproximadamente R$ 2 mil (pequeno porte), R$ 6 mil (médio) e R$ 10 mil (grande).
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