Quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 - 12h57
Lourenço Canuto
Agência Brasil
Brasília – O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, defendeu hoje (8) no Ministério da Justiça "a criação de uma norma institucional que permita a presença permanente da Força Nacional de Segurança nas fronteiras", especialmente no seu estado. Ele disse que o efetivo, em Mato Grosso, não é suficiente para garantir uma proteção permanente contra o crime organizado. Este ano, foram apreendidas mais de 6 toneladas de cocaína vindas da Bolívia, que faz fronteira com o estado que tem 750 quilômetros de fronteira seca, relatou.
Mato Grosso foi um dos 11 estados que assinaram termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras, que vai investir R$ 37 milhões em aparelhamento para a repressão ao crime organizado. De acordo com o governador, as estatísticas já divulgadas mostram que mais de 70% das drogas que entram no país vêm pela fronteira com a Bolívia. A atuação recente da Operação Ágata, da Polícia Federal, em Mato Grosso, que durou 16 dias, de acordo com Silval Barbosa, trouxe tranquilidade para a população, pois o aparato que foi montado inibiu a ação do crime organizado.
Ele pediu a interferência do Ministério das Relações Exteriores contra a lei que, segundo afirmou, foi assinada pelo presidente Evo Morales [da Bolívia] e permite a regularização de carros brasileiros que entram na Bolívia sem documentação. "Os carros furtados ou roubados no Brasil estão sendo usados naquele país como moeda de troca por drogas", disse. Depois da lei assinada pelo presidente boliviano, segundo Sinval Barbosa, aumentou o número de furtos de veículos em todo o estado.
Para o governador, "não há guerra maior do que a das armas e das drogas entrando no Brasil, ceifando a vida dos jovens”. “É uma guerra surda-muda que temos hoje instalada nas nossas fronteiras, especialmente com a Bolívia", completou.
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