Domingo, 11 de setembro de 2016 - 14h25

SP 247 – A mobilização deste domingo em São Paulo, que pede a volta da democracia, a saída de Michel Temer e a realização de Diretas Já, começou com um protesto dos profissionais da fotografia contra a violência da PM do governador Geraldo Alckmin.
No ato de hoje, os fotógrafos montaram um varal em frente ao Masp, na Avenida Paulista, e penduraram algumas de suas fotos, que podem ser compradas por qualquer valor. O objetivo é adquirir um novo equipamento para o fotógrafo Vinícius Gomes, que foi agredido enquanto cobria os protestos.
O Sindicato dos Jornalistas já denunciou a escalada autoritária e o MP passou a monitorar a ação da PM durante as manifestações.
Leia, abaixo, nota recente do Sindicato sobre as agressões da PM aos fotógrafos:
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Fotógrafos e cinegrafistas de mídias alternativas são alvos da violência policial para além das coberturas jornalísticas Os fotógrafos e cinegrafistas relataram que há não só os casos de agressão física ocorridos durante as manifestações, mas denunciaram que têm sofrido pressão, violência psicológica e perseguições da Polícia Militar no dia a dia, até mesmo fora das coberturas jornalísticas. Por terem denunciado agressões da PM, há profissionais que foram procurados em casa por policiais à paisana. |
Segundo os jornalistas, a PM do governador Geraldo Alckmin (PSDB) está identificando os profissionais da mídia alternativa por incomodarem o governo estadual divulgando a repressão policial - sobretudo por meio da ampla visibilidade promovida por fotógrafos e cinegrafistas nas redes sociais.
Os diretores do Sindicato e da Arfoc-SP ficaram preocupados com os relatos e os jornalistas foram orientados a registrar Boletim de Ocorrência das agressões.
Após quase três horas de debates, foi aprovado que o SJSP fará denúncia da violência da PM contra os profissionais de comunicação junto à Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ). O Sindicato também vai solicitar audiência com o governador Geraldo Alckmin para discutir os casos e vai divulgar os relatos de violência no site e mídias sociais da entidade.
“A internet pode fazer com que a gente viralize essa revolta. Nossas redes sociais e canais de comunicação têm que ser meios de reproduzir as denúncias da melhor maneira possível porque não são casos isolados, de uma pessoa. O que está se ferindo é o jornalismo e temos que trazer todo mundo para essa briga”, destacou Marcos Alves, presidente da Arfoc-SP.
Polícia da ditadura - Outra medida aprovada é buscar diálogo com o Ministério Público do Estado de São Paulo. Por meio de processo judicial em andamento, o órgão pretende combater a violência contra os jornalistas com a adoção de um protocolo pela PM.
O presidente do SJSP, Paulo Zocchi, explicou que o Sindicato concorda com a adoção de um protocolo, mas considera a medida um paliativo de curto prazo, pois o que a entidade defende é um modelo de polícia desmilitarizada, que proteja os cidadãos e promova a segurança pública.
“A solução de longo prazo é acabar com essa polícia militarizada, forjada na ditadura, que vê os manifestantes como inimigos, em que o jornalista é visto como se estivesse no meio de tropas inimigas”, criticou.
Entre outros encaminhamentos, os participantes da reunião aprovaram, ainda, a realização de debates para discutir proteção física, apoio psicológico e orientações jurídicas aos jornalistas.
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