Terça-feira, 16 de novembro de 2010 - 17h04
Lourenço Canuto
Agência Brasil, Brasília – Fome e miséria são uma “marca lamentável na entrada do século 21” e significam “uma vergonha para a humanidade”. As declarações são do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para quem a realização de campanhas públicas em prol da segurança alimentar nos países mais pobres é uma causa que precisa ser abraçada.
O ministro participou hoje (16) do Seminário sobre Aquisição Pública de Alimentos da Agricultura Familiar, que reúne desde ontem (15), em Brasília, representantes de países do Mercosul, da África e da Índia interessados em conhecer a iniciativa pioneira do Brasil nessa área.
Segundo Cassel, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Agricultura Familiar, gerido pelo ministério, garante uma organização estrutural do setor produtivo e funciona bem como estratégia emergencial, garantindo preços melhores dos produtos e a formação de estoques reguladores.
O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Nutrição (FAO) para a América Latina e o Caribe José Graziano sugeriu inovações no PAA, tais como a possibilidade de fazer compras antecipadas. Isso, segundo ele, poderia baratear custos para os produtores familiares. Para ele, o PAA propicia "organização social e política no país e evita desvio de recursos, por ser gerido pelo governo federal e não pelos executivos municipais e estaduais".
Graziano defendeu que se eduque a população para o consumo paralelamente ao aumento da oferta de alimentos. Ele avaliou que está faltando orientação nutricional para as crianças brasileiras, pois um terço delas é obeso.
O diretor do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (ONU), Pedro Medrano, disse que o modelo brasileiro na área da compra de alimentos produzidos pelos pequenos agricultores pode ter contribuição importante para os países mais pobres do mundo. Segundo ele, o modelo está em análise pelo programa da ONU para se aprenda como essa dinâmica se dá no Brasil.
Para Medrano, será difícil derrotar a fome e a pobreza no mundo sem a institucionalização de políticas de ajuda às populações pobres, por parte de seus governos. O Programa Mundial de Alimentos da ONU é a maior agência humanitária do mundo, garantindo o fornecimento de gêneros alimentícios a 90 milhões de pessoas com carência nutricional em mais de 80 países pobres.
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