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Política - Nacional

Exposição em programas de TV e horário eleitoral explicam disparada de Dilma



Em um mês, o cenário da disputa pela Presidência da República sofreu alterações importantes. Estável desde maio, com o empate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), o quadro passou a apontar nova tendência há uma semana.

A ex-ministra de Lula disparou na liderança e passou a figurar como grande favorita, com possibilidade de vitória já no primeiro turno.

Como já demonstrado pelo Datafolha, o papel de Lula foi essencial para a evolução de sua pupila, mas é impossível negar a força de mais uma protagonista nesse roteiro

A  TV prova mais uma vez seu poder de alcance e penetração nos mais diversos estratos da população brasileira, inclusive naqueles onde o acesso à informação é raro.

Oficializadas as candidaturas, a cobertura das eleições na mídia, especialmente na TV, se intensificou.

A agenda dos candidatos, entrevistas em programas de grande audiência e o início do horário eleitoral atingiu segmentos que até então encontravam-se distantes do processo eleitoral.

Para ilustrar o peso da TV na composição do voto do brasileiro, pesquisa Datafolha feita há um mês mostrou que 88% dos eleitores costumam utilizá-la para se informar sobre os candidatos.

A segunda mídia mais acessada para este fim são os jornais, só que com uma participação bem menor 54%.

Ainda na mesma pesquisa, se tivessem que escolher apenas um meio para acompanhar a eleição, 61% dos brasileiros optariam pela TV.

Mais interessante do que observar esse resultado no total da amostra é verificá-lo nos subconjuntos nos quais Dilma mais cresceu. Entre os habitantes do Nordeste de baixa renda, por exemplo, os que se informam exclusivamente pela TV são 71%.

A taxa de indecisos na região caiu cinco pontos, igualando-se à média nacional.

A petista, na avaliação dos entrevistados, foi a candidata de melhor desempenho no horário eleitoral até aqui. Entre os que já assistiram ao programa, a vantagem da ex-ministra sobre o tucano é de 24 pontos percentuais. Entre os que ainda não o fizeram, ela cai para 13 pontos.

O registro histórico do momento exato em que variáveis relevantes como a cobertura da TV e o horário eleitoral passam a agir sobre a composição do voto é essencial para a compreensão do contexto em que as mudanças ocorreram. A pesquisa do Datafolha divulgada hoje representa mais um fotograma do filme desta eleição, tendo a TV como principal difusor.
 

FONTE: MAURO PAULINO
DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA
ALESSANDRO JANONI
DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

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