Domingo, 29 de janeiro de 2017 - 10h57

Brasília 247 - O jurista e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal José Francisco Rezek é firme ao dizer que a morte do ministro Teori Zavascki de certa forma "blinda" a operação Lava Jato.
"O que há é um inevitável atraso, mas mínimo, dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal, por conta dessa gravíssima perda que todos nós sofremos não só o processo, o Supremo, a Justiça, o poder público e a sociedade brasileira, com a morte inesperada e dramática do ministro Zavascki, que era o condutor ideal deste caso dentro do Supremo. Mas não é nada que represente um dano de alguma expressão para o curso do processo. Sobretudo porque, até mesmo em honra da memória do relator, o tribunal tem consciência do seu dever de prosseguir no ritmo que ele havia podido imprimir ao caso", disse o ex-ministro.
Em entrevista ao Correio Braziliense, Francisco Rezek afirmou que se o novo relator da Lava Jato for escolhido por sorteio, "alguns nomes seriam vistos com extrema apreensão pelo lado da defesa dos réus".
"Porque se manifestaram, conhece-se a posição e até os sentimentos mais íntimos desse ou daquele magistrado a respeito do caso. Acho que o tribunal se exporia muito a uma situação de constrangimento se deixasse que a roleta da sorte definisse o novo relator, quando o caminho mais simples é resolver essa questão à luz de uma lógica elementar: designar relator quem até hoje vinha sendo o revisor da turma. O revisor é o número dois", diz Rezek, se referindo ao minsitro Celso de Mello, cotado para assumir a relatoria.
"Aquele que está mais acima na ordem de precedência, que é justamente o decano do tribunal, o ministro Celso de Mello, o qual, diga-se de passagem, não é alvo de nenhuma espécie de prevenção, seja por parte da acusação, seja por parte da defesa, sendo isso um fato notório", acrescenta.
Sobre o substituto de Teori, o magistrado diz que há no Superior Tribunal de Justiça, diversos nomes de "primeira qualidade". "Se o presidente resolver por qualquer razão, que deve ser uma mulher, acharia isso muito apropriado, duas em 11 é pouco. Se o presidente Temer preferir indicar um nome de mulher, o horizonte se alarga um pouco mais, há nomes também de primeira qualidade no Superior Tribunal do Trabalho e no Superior Tribunal Militar."
Leia na íntegra a entrevista de Francisco Rezek no Correio Braziliense.
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