Domingo, 21 de outubro de 2007 - 15h05
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A União Nacional dos Estudantes (UNE) inicia no próximo dia 25, com uma passeata no Rio de Janeiro, uma grande mobilização pelo fim da corrupção no país. A campanha deve se estender por todos os estados a partir de novembro.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, disse à Agência Brasil que a campanha deve continuar durante os próximos dois anos, "ou até que a gente conquiste as nossas pautas, que são pautas ousadas". Entre elas, Stumpf citou a construção de uma reforma política ampla, a democratização dos meios de comunicação no Brasil e a ampliação dos investimentos públicos em educação.
O slogan da campanha é Mudar a Política para Mudar o Brasil. Lúcia Stumpf afirmou que o movimento nasceu da indignação dos estudantes e da juventude com os repetidos casos de corrupção e denúncias registrados a cada dia no país.
"A UNE , com seus 70 anos de história e a responsabilidade que tem na construção de um Brasil mais democrático, mais soberano, aponta que a solução para a corrupção não é resolver caso a caso. O nosso papel na história do Brasil sempre foi apontar as saídas mais difíceis, porém as mais conseqüentes."
A presidente da UNE considera que, para mudar o Brasil, é necessário promover uma reforma política que possa acabar com o financiamento privado de campanha responsável, segundo ela, pelo caixa dois.
Lúcia Stumpf defende também que é preciso garantir a fidelidade partidária e a eleição por listas fechadas, que garantem mais responsabilidade dos candidatos eleitos com os projetos políticos e menos interesse em questões individuais, ao longo da gestão do cargo público.
"A gente quer mudar o Brasil e está convocando a juventude a mudar o Brasil. E a gente diz que para mudar o país tem que ser pela política", garante.
O atual cenário político brasileiro não é visto com bons olhos pela UNE. "A gente acha que a política está sendo desacreditada junto à juventude, porque hoje o que a gente vê retratado nos jornais todos os dias é política como sinônimo de corrupção", disse.
"E não é isso. Para nós, o Brasil precisa e tem condições de ter um sistema representativo forte, com uma política que sirva ao desenvolvimento do país e à redução das desigualdades sociais. Então, a gente acha que a transformação radical da política vai acontecer", declarou.
A UNE defende também a elevação dos investimentos em educação. Para a entidade, por meio do acesso à educação de qualidade, a população terá capacidade de ter senso crítico e uma opinião mais conseqüente sobre o que acontece no país.
O símbolo escolhido para a campanha contra a corrupção é um cata-vento. A presidente da UNE explicou que o símbolo diz respeito à juventude que, segundo ela, tem as condições necessárias para mudar o rumo dos ventos que sopram hoje no Brasil.
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