Quinta-feira, 21 de abril de 2011 - 06h22
Durante audiência que integra o ciclo de debates sobre o "crack", promovida ontem, quarta-feira (20), pela Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas, participantes também criticaram a propaganda de bebidas alcoólicas e a falta de controle sobre a venda dessas substâncias, que funcionariam, de acordo com Emmanuel Cavalcanti, como porta de entrada para outras drogas.
- A bebida alcoólica liberada gera um nível de dependência nas pessoas que têm predisposição para a dependência química - alertou o representante da Associação Brasileira de Psiquiatria.
De acordo com o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, a propaganda de bebidas alcoólicas estimula os jovens a consumir a substância.
- A propaganda maciça incitando, sobretudo os jovens a fumarem e a usarem o álcool talvez esteja também na base para que nós tenhamos uma quantidade tão grande de pessoas afetadas - disse José Luiz
Ele defendeu a instituição de medidas que restrinjam o acesso ao álcool e ao tabaco como o aumento da taxação de cigarros e de bebidas.
Legalização
Ao responder a questionamento dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Ana Amélia Lemos (PP-RS) sobre a possibilidade de legalização das drogas como estratégia para desestimular o consumo, Emmanuel Cavalcanti disse que o Brasil não tem condições de conviver com essa medida.
- Não se pode, num país deste que não tem controle nem educação suficiente para que regras mínimas sejam obedecidas, se falar em liberação de qualquer outra substância. Basta o álcool para nos causar problemas. Basta o álcool- argumentou.
Para o presidente da Subcomissão, senador Wellington Dias (PT - PI), apesar da redução no número de homicídios em países que descriminalizaram a venda dessas substâncias, relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que mais de 200 mil pessoas morrem por ano em consequência do uso de drogas legalizadas.
- Em países que adotaram a liberação de drogas, reduziram-se sim os homicídios, mas também há outra realidade: ampliou-se o consumo, chegando às crianças e a bebês por intermédio das mães grávidas e isso causa outras mortes - afirmou.
Fonte: Correio Braziliese com informações da Agência Senado
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