Segunda-feira, 8 de março de 2010 - 06h20
A disputa pelo governo do Paraná nas eleições de outubro terá a marca da “traição”. Pelo menos três legendas, apesar de declararem oficialmente apoio a determinado candidato, terão lideranças filiados trabalhando pelos adversários nos bastidores. Este é o caso do PP, DEM e PMDB.
Se depender da vontade do diretório estadual, mais especificamente do seu presidente, deputado Ricardo Barros, o PP deve subir no palanque do candidato pedetista ao Palácio das Araucárias, senador Osmar Dias. Barros tem interesse direto na candidatura de Dias ao governo, já que pretende disputar cadeira no Senado e assim teria menos um adversário de peso na disputa. Assim, a tendência é que o principal cacique da legenda no Estado articule os correligionários para fechar com o PDT. Porém, um grupo do PP em Curitiba – capitaneado pelo deputado estadual Ney Leprevost – tem grande simpatia pelo projeto governamental do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
“O partido caminhará unido. Não haverá discordância. Precisamos saber qual candidato vai assumir mais compromissos conosco e com nossa proposta de governo. Essa definição passa pela candidatura ao Senado e pela coligação na proporcional”, afirma Barros.
No Democratas, a situação é semelhante. O presidente estadual, deputado Abelardo Lupion (DEM), também é pré-candidato ao Senado. Portanto, trabalha para costurar acordo com a turma de Osmar Dias. A tarefa de Lupion, porém, é mais árdua que a de Barros. Para consolidar uma aliança com PDT, o líder Democrata terá que superar a resistência da cúpula nacional, que sequer considera dividir palanque com o PT – provável principal aliado de Osmar Dias – e das maiores lideranças do partido no Estado. Dos cinco deputados estaduais do DEM, quatro – incluindo o presidente da Assembleia, Nelson Justus – já afirmaram publicamente que irão trabalhar na campanha de Richa.
Justus – que em 2006 já apoiou a reeleição do governador Roberto Requião – enquanto a maior parte do DEM (na época ainda com o nome de PFL), foi com Osmar Dias – afirmou que independente da decisão do partido, já decidiu pelo apoio a Richa.
No PMDB a situação é ainda mais confusa. Mesmo que o vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) consiga se confirmar como candidato ao governo, é improvável que todas as principais forças do partido estejam agregadas. O próprio Requião trabalha nos bastidores para fechar um acordo, mesmo que “branco”, com os tucanos, interessado em tirar deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) da disputa pelo Senado. Há ainda outra ala – encabeçada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes – que defende a composição com o PDT de Osmar Dias.
Fonte: Bem Paraná
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