Segunda-feira, 7 de junho de 2010 - 12h53
Marina garantiu que se o mega-empresário e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, quizesse fazer doação financeira para sua campanha eleitoral a presidente da República não aceitaria. "Eu não ia aceitar" - disse, ao demonstrar uma profunda mágoa contra o ex-chefe do Executivo, a quem acusa ser um dos grandes responsáveis por sua saída do Ministério do Meio Ambiente. Na época, Marina rompeu com presidente Lula e com o Partido dos Trabalhadores. A presidenciável pelo PV atacou a postura de Maggi em entrevista publcada pela revista IstoÉ.
Marina disse ter tido um duro embate com o ex-governador Grosso por conta dos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que passou a divulgar o aumento no desmatamento em Mato Grosso, enquanto o Governo estadual questionava, fazia duros ataques aos instituto e ao governo apontando que o desmate era bem menor que o anunciado. "Quando as pessoas falavam que o governador Blairo Maggi tinha se convertido ao ambientalismo, eu passava por cética. É que eu sabia o que estava acontecendo em Mato Grosso" - comentou a ex-ministra.
Maria foi taxativa ao afirmar que saiu do Ministério porque o governador de Mato Grosso queria contrapor os dados do Inpe, que acompanha desmatamento com altíssima tecnologia, reconhecida no mundo inteiro. Para isso, segundo ela, Maggi usava dados "de uma Secretaria de Meio Ambiente que tinha acabado de ser criada".
Na entrevista, Marina lembra que Luís Henrique Daldegan, então secretário de Meio Ambiente do Governo, "foi agora preso numa operação" e observou que o auxiliar de Maggi, juntamente com várias outras pessoas "estavam fazendo apenas fraude política com a questão ambiental e prejudicando o agronegócio do Brasil". Incisiva, a presidenciável pelo PV é taxativa em sua narrativa: "Mas saí vitoriosa e quem fez a opção pelo que dizia o Mangabeira, pelo que dizia o Blairo e pelo que dizia o ministro da Agricultura, se não está politicamente derrotado, eticamente está".
A ministra ainda observou na entrevista a IstoÉ: "Não consigo me vitimizar nessa relação. Não quero fazer isso. Nunca vou fazer isso. Eu tinha grandes aliados: os ministros Ciro Gomes, Luiz Dulci, Tarso Genro, Márcio Thomaz Bastos. O ministro da Defesa sempre foi meu aliado também. Seria impossível prender 725 pessoas, fazer 25 operações da Polícia Federal, acabar com 1.500 empresas criminosas, inibir 35 mil propriedades de grilagem na Amazônia se não contasse com uma base de apoio".
Fonte: 24 Horas News
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