Sábado, 29 de outubro de 2016 - 19h45

247 – Os mais de 300 anexos da delação premiada da Odebrecht criaram um problema de difícil solução para a arquitetura final da Operação Lava Jato, que parecia ser a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "chefe do petrolão", após a derrubada da presidente Dilma Rousseff, e um certo perdão ao restante do sistema político, que seria acusado "apenas" de caixa dois.
O problema maior reside na desproporção das acusações contra Lula e seus adversários. Nas denúncias que já enfrenta, Lula é acusado de se beneficiar de reformas em dois imóveis que, segundo os registros imobiliários competentes, não lhe pertecem: o sítio em Atibaia (SP) e o apartamento no Guarujá (SP).
José Serra, por sua vez, foi apontado como beneficiário de uma conta secreta na Suíça onde foram depositados R$ 23 milhões – repita-se VINTE E TRÊS MILHÕES DE REAIS, hoje equivalentes a TRINTA E QUATRO MILHÕES e meio de reais. Mais do que simplesmente acusar, a Odebrecht pretende entregar os recibos dos depósitos, feitos por intemédio de dois operadores do PSDB: Márcio Fortes e Ronaldo Cezar Coelho.
Evidentemente, se tal acusação tivesse sido dirigida contra Lula, a conta já teria tido seu sigilo quebrado e exposto no Jornal Nacional e os operadores estariam presos. Contra Serra, o tema mereceu uma nota na revista Época e, até agora, nada no JN.
Ainda assim, como a população se dá conta da seletividade da mídia e de parte do poder Judiciário, Lula continua crescendo nas pesquisas. Um dos motivos para explicar esse cenário, de acordo com o sociólogo Marcos Coimbra, da Vox Populi, "é a crescente percepção de seletividade na campanha que contra ele movem partes do Judiciário, do Ministério Público e da grande imprensa." (saiba mais aqui)
Ou seja: no cenário atual, seria absolutamente incompreensível para a sociedade prender Lula sem que antes Serra e os beneficiários da conta suíça do PSDB fossem minimamente incomodados. E também seria inexplicável condenar Lula a toque de caixa, em duas instâncias, para que ele fosse retirado da disputa presidencial de 2018, permitindo que Serra, com conta em paraíso fiscal, continuasse a representar o Brasil no palco global como ministro das Relações Exteriores.
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