Segunda-feira, 3 de outubro de 2016 - 17h13

247 – O que mais tirou votos de Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo? Alguns dirão que foi a crise do PT, a Lava Jato e a campanha promovida pelos meios de comunicação.
No entanto, se perguntarem aos eleitores, mesmo aos mais moderados, que não se encaixam num perfil propriamente de direita, nada causou tantos danos quanto a decisão de reduzir a velocidade máxima nas marginais de 90 km/h para 70 km/h nas vias expressas e de 70 km/h para 50 km/h nas pistas laterais.
Atento a esse fenômeno, o prefeito João Doria Júnoir, do PSDB, escolheu o slogan "Acelera São Paulo", que fez com que ele próprio acelerasse como um foguete e obtivesse uma inédita vitória em primeiro turno, na maior cidade do País.
Doria irá elevar as velocidades das marginais no primeiro dia útil de 2017, dizendo ainda que acabou com a "indústria da multa" em São Paulo. Isso será o suficiente para lhe garantir um estoque de popularidade, que poderá ser queimado ao longo da gestão – especialmente porque as condições fiscais, de todas as prefeituras, estarão deterioradas pelo menos pelos próximos doze meses.
Haddad, para quem não se lembra, ganhou o apelido de "Radard" na cidade de São Paulo e a vitória de Doria demonstra que prevaleceu uma visão mais individualista de sociedade – cada um por si, e de forma acelerada.
O paradoxo da velocidade
Curiosamente, a redução das velocidades máximas ampliou a vazão média do trânsito nas marginais. Com menos acidentes e menos engarrafamentos, Haddad conseguiu "acelerar" São Paulo, mas isso não foi percebido por quem antes pisava a 90km/h nas marginais e teve que colocar o pé no freio para não ser multado.
Além disso, um ano após as marginais Tietê e Pinheiros terem suas novas velocidades máximas regulamentadas, o número de acidentes com vítimas (mortas ou feridas) caiu 37,5% nas vias, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo a companhia, o número de atropelamentos caiu também, passando de 27 para 9 no mesmo período.
Com Doria, São Paulo mostrou que, em 2016, prefere benefícios individuais a eventuais conquistas coletivas.
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