Quarta-feira, 13 de outubro de 2010 - 11h02
Renata Giraldi
Agência Brasil, Brasília – Uma em cada três mulheres no mundo já foi forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de agressão e abuso íntimo. A constatação é da vice-presidente do Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Xiaoqaio Zou. Segundo ela, a estimativa é que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes com menos de 15 anos viram alvos de exploração sexual todos os anos.
As informações são da agência de notícias da Organização das Nações Unidas (ONU). Preocupada com esses dados, a vice-presidente fez o alerta durante discussões nas Nações Unidas. De acordo com ela, é fundamental ampliar o sistema de vigilância e monitoramento no setor. “As mulheres continuam a ser violadas impunemente e sujeitas a outras formas de violência sexual em todo o mundo”, disse.
Xiaoqaio Zou alertou que há casos em que as mulheres não denunciam por vergonha e medo. "Muitos estupros não são denunciados por causa do estigma ou da vergonha. Em alguns países, as acusações contra o estuprador ficam sem efeito, se o suspeito casar com a vítima", disse ela.
O relatório da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, contou com o apoio de 186 países, inclusive do Brasil. Mas, de acordo com Xiaoqaio, a preocupação é que há “poucos exemplos de governos que de fato implementaram medidas” para ajudar as mulheres. Os Estados Unidos, o Irã e o Sudão estão entre os países que ainda não assinaram a convenção.
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