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Sábado, 13 de agosto de 2011 - 10h57
As pressões políticas podem exacerbar a má vontade do Governo para conter os gastos correntes. Segundo economistas consultados pela Rádio Jovem Pan, o superávit primário em 2012 deve ser menor do que o anunciado.
Em entrevista à Denise Campos de Toledo, o especialista Felipe Salto destacou que mais uma vez os investimentos serão sacrificados em favor de despesas improdutivas. Ele ainda sugeriu mão firme na contenção dos gastos com o funcionalismo. “O ideal seria o governo criar um limite. Os gastos com os o funcionalismo vêm crescendo com uma taxa muito parecida com a do PIB”, alertou Salto.
O Professor do Ibmec do Rio de Janeiro Gilberto Braga lembrou a fragilidade do Governo para conter a fome dos políticos por verbas públicas ao considerar o equilíbrio entre a gastança e a austeridade como principal desafio da presidente Dilma Rousseff.
“A presidente precisa ter cautela na hora de aprovar os gastos, sem comprometer os gastos para o ano que vem. Os parlamentares não podem receber um cheque especial em branco”, disse Braga.
A presidente Dilma Rousseff anunciou congelamento de gastos em 2012, inclusive em relação a vencimentos do funcionalismo. Apesar disso, a folha de pagamento vai continuar em alta, graças a privilégios dos servidores como os quinquênios e as incorporações.
Fonte: Rádio Jovem Pan
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