Dilma admite que habitação e saneamento estão em atraso

Cássia Almeida, Agência O Globo - Vamos enfrentar bons problemas. Estamos detectando relativo esquentamento no mercado, tanto de projetos ambientais, quanto de engenharia. É um bom momento, mas vamos ter que trabalhar gargalos que a demanda concentrada do PAC terá sobre certos setores da economia. Sabemos disso e estamos enfrentando com muita tranqüilidade. Nem os preços podem subir tanto, como também temos que zelar pela qualidade. Ela reconheceu, também, que há problemas na infra-estutura social e que estão sendo realizadas discussões com estados e municípios das Regiões Metropolitanas para viabilizar os projetos de habitação e saneamento. - Nesse setor, queremos projetos existentes e robustos, estruturantes, por isso optamos por fazer essas reuniões. Estamos concluindo, até o fim do mês, estas reuniões com os 27 estados e iremos contratar, entre junho e julho, todas as obras de saneamento e habitação, este último restrito aos 55,9 milhões de habitações de interesse social. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não há atrasos no PAC. Para ele, os investimentos em infra-estrutura caminham lentamente até pela falta de costume do Brasil em dar prioridade à essa questão. Durante o Fórum Econômico, o embaixador da China no Brasil, em bom português, aproveitou para alfinetar os empresários brasileiros e mandou um recado: - É melhor competir e não reclamar.

Quinta-feira, 18 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

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