Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007 - 06h45
Luziane Ximenes
Agência Brasil
Brasília - A ocupação do território em torno das terras indígenas não tem considerado as questões naturais e ambientais relativas às florestas e à população indígena, diz o coordenador da campanha Y'ikatu Xingu, Márcio Santilli. O nome da campanha significa "água limpa e boa" na língua Kamaiurá, pertencente ao tronco Tupi.
Em entrevista a Radiobrás, Santilli diz que a expansão do território tem sido desordenada, o que aumenta o desmatamento. Segundo ele, a implantação de grandes obras de infra-estrutura na região amazônica e em regiões sensíveis, do ponto de vista ambiental, aumentam o processo de ocupação.
Para o coordenador da campanha do Instituto SocioAmbiental (ISA), existem várias regiões amazônicas envolvidas nesse tipo de obra. De acordo com Santilli, é preciso uma presença forte do estado, para não gerar a explosão do desmatamento com todas as conseqüências ambientais.
O parque indígena do Xingu tem cerca de 2,6 milhões de hectares. Márcio Santilli afirma que a área está localizada em cima do arco do desmatamento e que a situação é crítica. Segundo Santilli, o desmatamento nessa região dobrou nos últimos 10 anos.
O desmatamento está comprometendo a qualidade da água e afetando de fora para dentro as condições de vida dos 14 povos que vivem no Xingu, disse.
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