Sexta-feira, 4 de abril de 2008 - 16h29
O governo precisa reforçar o orçamento das agências federais que atuam na faixa de fronteira da região Norte para fortalecer o combate ao tráfico de drogas e à presença ilegal de estrangeiros. A constatação é de um grupo de deputados que desde ontem está visitando instalações do Exército no Amazonas. Os parlamentares ficarão até amanhã na região.
"Percebemos que a fragilidade da nossa presença na região se deve em grande parte à falta de recursos", constatou a deputada Maria Helena (PSB-RR), 1ª vice-presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. Segundo ela, o descontrole permite que a região seja usada por traficantes de drogas, piratas de produtos, ladrões e até integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Maria Helena lembrou que a comissão instalou na quarta-feira (2) a Subcomissão Permanente de Orçamento da Amazônia, que terá como objetivo negociar o aumento dos recursos para a região. Segundo ela, esse será o fórum para pleitear junto ao Executivo melhores condições de trabalho para militares e agentes brasileiros que atuam na região.
Sem estrutura
O 2º vice-presidente da comissão, deputado Sérgio Petecão (PMN-AC), que também integra a comitiva, defendeu que a subcomissão atue também para o aumento dos recursos dos órgãos que estão na região, como a Polícia Federal, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Esse contingente está trabalhando sem estrutura", alertou o deputado.
Petecão acredita que uma forma de sensibilizar o Congresso para dificuldades de trabalho na região é possibilitar a mesma viagem para outros parlamentares. "Todo mundo precisa conhecer o que está acontecendo aqui", afirmou. A viagem foi sugerida pelo deputado Marcelo Serafim (PSB-AM), da Comissão da Amazônia, em requerimento aprovado no mês passado.
A fronteira brasileira na região Norte estende-se por cerca de 12,1 mil quilômetros, abrangendo sete países (Guiana, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Bolívia, Peru e Colômbia).
Fonte: Agência Câmara
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