Terça-feira, 25 de junho de 2013 - 15h18
O deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO), em discurso na tribuna da Câmara, disse que não é contra a contratação de médicos estrangeiros para o atendimento à população de vários estados brasileiros, inclusive em Rondônia.
O parlamentar chamou a atenção para uma questão que até o momento, o governo federal não apresentou uma solução: ampliação dos hospitais, equipamentos, melhorias no atendimento, mais leitos, melhorias salariais e principalmente a distribuição de medicamentos essenciais de forma gratuita para a população carente.
Outra questão abordada se refere às habilidades necessárias dos médicos estrangeiros que o governo pretende contratar para tentar suprir as necessidades da demanda na área de saúde. “É preciso selecionar quem tem habilitação necessária para o exercício profissional, título de graduação válido, para não expor a sociedade ao risco de morte por imperícia e negligência médica”, frisou.
Ao afirmar que a vida humana está acima de qualquer aventura, Marcos Rogério disse ainda que não consegue entender como o governo irá conceder CRM provisório aos médicos estrangeiros, quando juridicamente, em caso de erro médico fica difícil à punição no aspecto penal e administrativo. “Se um médico brasileiro comete um erro, responde ao CRM. E o estrangeiro responderá a qual órgão?”, indagou.
Para ele, o governo brasileiro deveria valorizar mais os brasileiros que conseguem formação superior na área médica fora do país. Não deveria existir nenhuma diferença entre um medico brasileiro formado no exterior e um estrangeiro médico. O parlamentar disse que esse tipo de discriminação fere o Princípio da Isonomia, onde duas categorias estão sendo tratadas desigualmente.
O deputado disse ainda que “não se pode esquecer que o médico brasileiro fala a mesma língua do paciente”. Com isso, transmite a ele mais segurança sobre os resultados dos exames e diagnósticos.
Com relação à revalidação de diplomas, Marcos Rogério disse que é preciso aperfeiçoar esse processo para que seja aferidor de conhecimento e não mecanismo de controle de mercado. Ele disse que o processo de revalidação é extremamente exigente.
Marcos Rogério disse que não é contra o ingresso automático de quem se formou fora do país e defende critérios de aferição de conhecimento e não mecanismo de controle.
Fonte: Carlos Terceiro / Luziane Ximenes
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