Domingo, 18 de setembro de 2016 - 11h44

247 – A decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de invalidar a delação de Léo Pinheiro, da OAS, que atingia duramente o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o chanceler José Serra, por propinas nas obras da Cidade Administrativa e no Rodoanel, pode ter invalidado a denúncia oferecida nesta semana contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É o que aponta reportagem deste domingo do jornalista Mario Cesar Carvalho. Segundo ele, a peça apresentada pelo MP contém uma informação que só aparece no esboço da delação premiada do empresário Léo Pinheiro, que foi recusada pela Procuradoria-Geral da República.
"No documento que fez para negociar o acordo de delação premiada, Pinheiro, sócio da OAS que já foi condenado a 16 anos de prisão, dizia: 'Ficou acertado com [João] Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras'", diz Mario Cesar.
Essa conexão entre desvios na Petrobras e as reformas no Guarujá é o único ponto que permite, inclusive, que o caso fique nas mãos do juiz Sergio Moro, uma vez que o imóvel se situa em São Paulo – e não no Paraná.
Na acusação, o ex-presidente é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a peça, a reforma teria sido abatida de um valor maior (R$ 87,7 milhões), que a OAS teria pago em propinas por conta de duas obras em que foi contratada pela Petrobras, nas refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Presidente Vargas, no Paraná, ainda segundo os procuradores.
"O uso de uma informação que não aparece no inquérito abre um flanco para a defesa contestar as acusações, de acordo com Renato Melo Jorge Silveira, professor titular de direito penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo", diz a reportagem de Mario Cesar Carvalho.
"Se essa informação não estiver em lugar nenhum do inquérito, a defesa vai arguir que a acusação de corrupção é uma ilação vazia dos procuradores, sem qualquer fundamento", afirma o professor.
O juiz federal Sergio Moro terá que decidir na próxima semana se aceita ou não a denúncia dos procuradores. Procurados por Mario Cesar Carvalho, os procuradores não se pronunciaram.
Leia, aqui, reportagem sobre a decisão de Rodrigo Janot, que mandou triturar a delação da OAS, onde aparecem Aécio e Serra.
Domingo, 21 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater o Projeto de Lei 165/2022, que prop

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.
Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - (SINSEMPRO) realizou Eleições para a escolha da nova d

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
Domingo, 21 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)