Domingo, 9 de dezembro de 2012 - 08h47
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados (CDHM) firmaram no último dia 5, acordo de Cooperação técnica com o objetivo de mútua cooperação para apuração e esclarecimento de graves violações de direitos humanos praticados no país entre 1946 e 1988.
No ato de assinatura, realizado na sede da CNV, no Centro Cultural do Banco do Brasil, foram entregues quatro caixas contendo 27 acervos de documentos e registros de audiências públicas e depoimentos colhidos nos últimos anos por comissões da Câmara dos Deputados. Entre eles estão registros reunidos pela Comissão Externa sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que funcionou entre 1993 e 1995.
Subscrevem o Acordo de Cooperação o coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Claudio Fonteles; o coordenador substituto Paulo Sérgio Pinheiro e os deputados federais Luiza Erundina (PSB-PB), da Comissão Memória e Justiça da Câmara; o deputado Domingos Dutra (PT-MA), presidente da CDHM; Padre Ton (PT-RO), segundo vice-presidente da CDHM; Erika Kokai ((PT-DF), Janete Capiberibe (PSB-AP) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Segundo Fonteles, a Comissão Nacional da Verdade não é a verdade, mas a busca da verdade. “O grande compromisso da CNV é que nunca mais permitamos que volte a acontecer soluções de arbítrio, tortura e assassinato em nosso ordenamento político”, afirmou. Para que se cumpra esse objetivo, é necessário o maior número possível de parcerias. “Abrimos aqui, à Câmara Federal, o que quiserem, quando quiserem, num processo amplo e permanente de diálogo”, afirmou.
Padre Ton saudou o acordo: “Que a verdade liberte”. Membro da Frente Parlamentar de Povos Indígenas, ele espera colaborar com a CNV neste campo. “Tomei conhecimento do período sombrio da ditadura no trabalho com as pastorais, nas leituras de textos de pessoas como Frei Beto, que foi preso por duas vezes sob a ditadura militar. Meu desejo é o que a verdade venha a tona, que o Brasil se liberte dessa chaga”, disse.
Amanhã, às 15h, Cláudio Fonteles e Paulo Pinheiro participam da sessão solene realizada pela Câmara dos Deputados em que haverá a devolução simbólica dos mandatos dos 173 deputados federais cassados pela ditadura. Vinte e seis deles estão vivos e, segundo a deputada Luiz Erundina, 17 já confirmaram presença na cerimônia.
Fonte: Mara Paraguassu
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