Domingo, 2 de fevereiro de 2014 - 07h01
Marli Moreira
Agência Brasil
O papel dos trabalhadores desde o século passado como motivador de mudanças em favor do bem coletivo foi lembrada ontem (01) pela coordenadora da Comissão Nacional da Verdade, Rosa Cardoso, em discurso durante o ato Unidos Jamais Vencidos, no Paço Municipal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
O encontro com líderes de dez centrais sindicais homenageou sindicalistas e trabalhadores perseguidos pelo regime militar, 50 anos depois da instauração da ditadura civil militar no país. No ato coordenado pelo diretor da Associação dos Metalúrgicos Aposentados Anistiados do ABC (AMA-A/ABC) Djalma Bom, que também foi vítima do regime militar, houve a entrega de diplomas, encenações de teatro, videos, discursos de convidados e de líderes da classe trabalhadora, além da distribuição de uma carta.
Na lista de quase 500 homenageados estavam nomes como o de Virgílio Gomes da Silva, operário da indústria química, morto durante a perseguição durante o regime militar e que foi representando no ato pela mulher, Hilda Gomes da Silva. Em meio aos discursos, foi exibido um video com depoimentos sobre as perseguições.
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