Sábado, 9 de janeiro de 2016 - 20h27

247 - O vazamento das mensagens que estavam no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, apreendido pela Polícia Federal na operação Lava Jato, atingiu com um strike os principais caciques do PMDB.
Até o momento, os diálogos de Leo Pinheiro apontam para relações poucos republicanas entre ele e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi descrito como um "despachante" dos interesses da empreiteira baiana no Congresso Nacional. O relatório da Polícia Federal aponta que Cunha é o político que mais aparece nas conversas com o executivo: fez 27 pedidos a Pinheiro, enquanto Pinheiro fez 26 pedidos a Cunha.
Num desses diálogo, Cunha revela a suposta participação do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB, e do seu braço direito, o ex-ministro Moreira Franco, no recebimento de recursos por parte da OAS. Pressionando Pinheiro por mais doações, Eduardo Cunha reclama que o empresário teria repassado "5 paus" para Temer e Moreira Franco, deixado de prestigiar "os amigos", que seriam ele próprio, o ministro Henrique Alves, e o primeiro-secretário do PMDB, Geddel Vieira Lima (leia aqui).
O ex-presidente da Câmara e atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também atuou em favor da OAS no Tribunal de Contas da União e no Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. Alves é acusado pela Procuradoria-Geral da República de fazer lobby para evitar o bloqueio de recursos para as obras da empreiteira na Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios da Copa de 2014. Em decisão do mesmo ano, o TCU registra que não foram detectadas irregularidades passíveis de paralisação das obras (leia aqui).
Entre 2008 e 2014, o grupo de empresas OAS retirou R$ 197 milhões de seu patrimônio para dedicar a doações eleitorais. Um boa fatia deste montante foi destinado ao PMDB, cujos principais líderes são defensores da manutenção de doações privadas em campanhas eleitorais, proibida pelo Supremo Tribunal Federal.
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