Quinta-feira, 27 de novembro de 2008 - 14h48
Campanha pela aprovação do projeto contra homofobia é lançada no Senado Federal
Com apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Transgêneros (ABLGT) e a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT realizam no Senado o quinto seminário para discussão de demandas de interesse desse público.
Após a abertura e encaminhamento das atividades pelas senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT), Fátima Cleide (PT-RO) e deputada Cida Diogo (PT-RJ), o presidente da ABLGT, Toni Reis, lançou a campanha para arrecadar um milhão de assinaturas em apoio ao PLC 122, relatado pela senadora Fátima, que torna crime a homofobia, isto é, a aversão ao homossexualismo.
Não podemos mais ficar esperando uma situação ideal para aprovar esse projeto. Temos que bater em cada gabinete; não estamos discutindo o Alcorão, mas a Constituição brasileira. Muitos fundamentalistas dizem que queremos destruir a família. Não queremos destruir nada. Nós queremos criar o nosso tipo de família. Pagamos impostos, temos deveres, queremos nossos direitos. Não queremos nenhum privilégio, aposentadoria especial, nada. Queremos respeito, disse Toni Reis.
A deputada Cida Diogo disse que infelizmente forças reacionárias têm crescido muito, não apenas no Congresso Nacional, mas também nas Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Avalia a deputada que não apenas nos legislativos essas forças resistem ao debate democrático da relalção comportamental da sociedade, mas também os Executivos e Judiciário.
A senadora Fátima Cleide disse que é preciso resistir e combater o preconceito e discirminação, recebendo elogios do senador José Nery (PSOL-PA) pela postura digna e lutadora da parlamentar na condução da relatoria do PLC 122, um tema que causa desconforto para muitos.
Ele anunciou, no seminário, que apresentará projeto de resolução criando o prêmio Dom Helder Câmara de Direitos Humanos, que será destinado a homenagear, anualmente, cinco pessoas que se destaquem nessa área. Ele também pediu aos participantes do seminário apoio para a campanha nacional em favor da erradicação do trabalho escravo.
O subsecretário nacional de Direitos Humanos, Perly Cipriano, disse que o movimento LGBT enfrenta preconceitos em todas as instancias da sociedade, e em sua opinião sofre perseguição e opressão porque ama. Ninguém se indigna com as crianças abandonadas na rua, com a miséria da fome, mas com os homossexuais há uma explosão de raiva, disse.
O seminário conta com a presença da juiz do Rio Grande do Sul Maria Berenice Dias, especialista em Direitos Humanos; advogado Roberto Gonçale, do Rio de Janeiro e representantes de movimentos que atuam em defesa dos direitos humanos. Agora a tarde o evento discute o projeto de união civil para casais LGBT, PL 1151/95.
Fonte: Mara Paraguassu
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