Quarta-feira, 25 de maio de 2011 - 20h39
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) alertou nesta quarta-feira (25) para medidas do governo que podem "agravar os desequilíbrios regionais" e impedir que o Polo Industrial de Manaus continue a ofertar mais de 100 mil empregos diretos.
Segundo ele, as votações que estão na ordem do dia do Congresso, principalmente o novo Código Florestal e as Medidas Provisórias 517/10 e 534/11, "têm muito a ver com o presente e o futuro da Zona Franca de Manaus e do Amazonas".
O parlamentar disse que, no Amazonas, o Polo Industrial e o desenvolvimento sustentável "não são figuras de retórica".
- A convivência harmoniosa e criativa da floresta com a indústria é um desafio que ainda não foi tentado em lugar nenhum no mundo afora, mas nós, no Amazonas, temos feito escola - disse.
Eduardo Braga disse acreditar que o Senado, para onde virá agora o projeto do Código Florestal aprovado na Câmara, "saberá encontrar soluções de equilíbrio que preservem os recursos naturais e promovam ao mesmo tempo o desenvolvimento econômico social do país".
Ameaça
Mas "a ameaça mais próxima e concreta" ao Polo Industrial de Manaus, segundo o parlamentar, vem da MP 534/11, que concede aos tablets produzidos fora da Amazônia os mesmos incentivos fiscais da Lei de Informática.
- Com o pretexto de atrair para o Sudeste investimentos bilionários de empresas internacionais na área de informática, o governo apressou-se em conceder a outras regiões do país vantagens que resultam numa verdadeira declaração de disputa entre o Polo Industrial e o resto do Brasil - afirmou.
Eduardo Braga anunciou ter sido indicado pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), para relatar a MP 534/11, quando ela chegar ao Senado. Sua intenção, como adiantou, é "construir uma solução que seja boa e importante para o Brasil, mas que assegure tranquilidade e estabilidade para o Polo Industrial de Manaus".
Fonte: Agência Senado
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