Domingo, 23 de maio de 2010 - 17h48
O empresário Blairo Maggi deixou o Governo de Mato Grosso para ser candidato ao Senado Federal convicto de duas coisas: primeiro, que o programa de cobertura asfáltica nas estradas, realizadas em quase oito anos, foi um sucesso absoluto e contribuiu diretamente para fortalecer a principal atividade econômica do Estado, que é o campo da produção agrícola; segundo, que Mato Grosso, quando mais ampliar o sistema de transporte, seja por estrada, trilhos ou navegação, melhor para os produtores e para o próprio Estado.
A exposição do ex-governador vem sendo feito quase que diariamente aos seus aliados e nas suas bases de sustentação – no caso, o setor de agronegócios - como uma de suas principais plataformas de ação política quando chegar ao Senado Federal, após o dia 1º de fevereiro. Ao projeto, Maggi acrescenta uma pitada de experiência: sabe que o Legislativo, mesmo na condição de senador, tem suas ações limitadas. Nesse caso, vai ser necessário agir politicamente – o que significa estender a ação do agronegócio dentro de um futuro governo de Dilma Rousseff presidente.
Trocando em miúdos: Maggi quer que o Ministério dos Transportes – e a “porteira fechada” evidentemente, o que incluí o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) – sejam controladas pelo segmento. E como principal ícone do setor, está disposto a fazer o “sacrifício” de ser ministro dos Transportes. Isso mesmo: Maggi trabalha para ser ministro dos Transportes, segundo revelaram alguns produtores rurais da região de Sapezal.
Depois da reclusão das férias, o ex-governador abriu seu “Estradeiro Eleitoral” para chamar os aliados tradicionais, no caso, o homem do campo, para a nova batalha. “Ele sabe que poderia ser ministro quando quizesse. Mesmo não disputando o Senado. Mas uma coisa é ser ministro com o cargo de senador. Outra coisa é ser ministro só com o peso da liderança. Ele levará as duas situações” – explicou um dos interlocutores de Maggi, que ouviram a chamada revelação. “Ele sonha em deixar o Estado com uma logísitica impressionante. E apenas como senador, não conseguiria”. Sorte, portanto, do primeiro suplente.
Para chegar a ministro, Maggi precisa urgentemente trabalhar para reverter, ao menos em parte, a distância que José Serra, do PSDB, abriu em Mato Grosso para Dilma Rousseff, do PT. Especialmente porque o partido da ex-ministra se transformou numa “colcha de retalho” por conta da volúpia de seus dirigentes, que abriram uma guerra desnecessária, internamente, e acabaram “rachando” a sigla de forma definitiva. O ex-governador terá que sustentar a candidatura de Dilma no Estado. E nada melhor que levar essa mensagem de otimismo aos seus aliados.
Dar uma resposta efetiva para o quadro ruim de Dilma em Mato Grosso é questão emblemática. O Norte e o Centro-Oeste representam, juntos, apenas 14% dos votos nacionais. A exemplo do que aconteceu no segundo turno da ultima eleição de Lula a presidente, a “virada” no Estado poderia ser usada como uma espécie de caixa de ressonância para influenciar eleitores em outros estados. Em sua ultima pesquisa, o Datafolha confirmou que Dilma vem avançando em todas as regiões.
Fonte: 24 horas News
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