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Política - Nacional

Base naval na Amazônia




Projeto prevê a fabricação de caças supersônicos, submarinos nucleares, mísseis, radares e bombas inteligentes. 


CHICO ARAÚJO
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BRASÍLIA — Parece que desta vez o governo federal tomou consciência da consciência da importância da Amazônia para o País e, também, para a humanidade.  A evidência desse fato é uma reportagem exclusiva do jornalista Hugo Marques, na revista IstoÉ desta semana,  na qual é anunciado um novo plano de defesa do Brasil.  O plano, conforme a reportagem, inclui a fabricação de porta-aviões, uma base naval na Amazônia e o reforço de indústria bélica nacional.
Militares de alta patente da ativa, e também da reserva, que comandaram as tropas na Amazônia vinham pressionando o governo a tomar uma atitude nesse sentido. Em recente artigo publicado na Agência Amazônia, o general Luiz Gonzaga Schröder Lessa, ex-comandante militar da Amazônia alerta para o que ele chama de perigo venezuelano ”, a estratégia armamentista do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

O pacote militar venezuelano pode chegar a US$ 60 bilhões até 2020, quando, no dizer de Chávez, a Venezuela será a mais poderosa potência militar latino-americana. Em abril, o general Augusto Heleno Pereira, atual comandante militar da Amazônia, afirmou, em entrevista ao O Estado de S. Paulo que a Amazônia poderia se tornar paraíso de ilícitos caso o Brasil não se voltasse para a região.  Disse que isso aconteceria porque o Estado brasileiro é ausente na região.  Há 15 dias, o general voltou à questão e afirmou que a cobiça sobre a Amazônia não é uma paranóia militar, mas uma realidade expressa nos discursos de vários líderes mundiais.

A construção da base naval da Amazônia figura dentro da chamada Estratégia Nacional de Defesa, cujo decreto que cria o plano militar será assinado ainda este mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A minuta do decreto, à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, mostra que a nova política do governo para as Forças Armadas é ousada”, descreve Marques.  Conforme o jornalista, o projeto é uma grande guinada em relação do modelo de defesa nacional em vigor. 
Base naval na Amazônia  - Gente de Opinião
Mangabeira Unger: “Defesa da Amazônia é prioridade” /ANTÔNIO CRUZ-ABr
“O projeto prevê a fabricação de porta-aviões não-convencionais, de função múltipla e de menor porte, além de uma base naval na Amazônia e outra para submarinos nucleares”, destaca a revista IstoÉ. Ainda de acordo com a reportagem, a prioridade é assegurar a soberania do mar territorial e da Bacia Amazônica.  Entre outros artefatos, ganham destaque também os veículos não-tripulados de vigilância e combate (Vant), caças supersônicos, submarinos nucleares, mísseis, radares e bombas inteligentes.
 

O projeto tem a finalidade de reorganizar as três Forças Armadas e reconstruir a indústria bélica nacional, segundo a revista. Além do decreto, com 98 páginas, o governo está redigindo cerca de 20 projetos de lei e medidas provisórias para viabilizar a ambiciosa Estratégia de Defesa. A revista não detalha os custos, mas afirma que serão “dezenas de bilhões de dólares”.  A proposta é defendida pelo ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Para ele, a defesa da Amazônia é estratégica e representa a independência nacional.

De acordo com a IstoÉ, o pacote de compra de caças, submarinos e helicópteros que será fechado até janeiro é a fórmula para importar tecnologia e deslanchar a indústria nacional.  Os submarinos e helicópteros virão da França. A minuta de decreto diz que uma das alternativas é comprar em escala mínima caças de “quinta geração”, com transferência integral de tecnologia, inclusive os códigos-fonte do avião, para que uma empresa nacional comece a produzir o modelo importado.   
Para saber mais sobre o assunto, leia aqui a reportagem completa.

Fonte: Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião

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