Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 - 07h09
Hoje, dia 28 de fevereiro, em Porto Velho, cerca de 300 militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens bloquearam o acesso dos ônibus que levam os operários ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira. As famílias iniciaram a ação por volta das 6h00 e vieram de diversas localidades como Jaci Paraná, Reassentamento Santa Rita, Reassentamento Morrinhos, P.A. Joana D’Arc, São Carlos, entre outras localidades atingidas por Santo Antônio, Jirau e também da Usina de Samuel.
Além da cobrança por diversas pendências que as usinas do Madeira estão deixando, os impactos das enchentes potencializado pelas duas usinas cujos consórcios são dominados pelas empresas GDF-Suez(Energia Sustentável do Brasil - UHE Jirau)e Odebreht(Santo Antônio Energia - UHE Santo Antônio). São milhares de famílias atingidas de Guajará Mirim a Calama, no baixo Madeira.
Entre as pendências estão os problemas gerados pelos reservatórios, mesmo antes das cheias, como a elevação do lençol freático contaminando a água que era consumida por milhares de famílias, o impacto nas atividades dos pescadores, a situação das famílias remanejadas que foram levados a áreas precárias onde ainda não restabeleceram a capacidade de produção e geração de renda entre muitos outros problemas.
O MAB exige uma reunião coordenada pela Secretaria Geral da Presidência da República,com a participação do ministro Gilberto Carvalho, IBAMA e os representantes dos consórcios das usinas do Madeira. A agenda foi sinalizada no ano anterior em negociação para o final de janeiro deste ano e ainda não se concretizou.
Diante da omissão do órgão licenciador, IBAMA e a negação ao diálogo que marca a conduta das empresas, a convocação as empresas para discutir e encaminhar a resolução dos problemas dos atingidos deve ser feita pelo Governo Federal.
O QUE QUEREMOS:
- Indenização pela perca da produção, dos equipamentos domésticos, moradias, moveis e outras máquinas.
- Construção e realocação das obras públicas e comunitárias afetadas pelas águas em lugares seguros.
- Verba de manutenção para todas as famílias atingidas de R$ 720,00 por pelo menos três meses, até as famílias se restabelecerem.
- Cesta de alimento mensal para todas as famílias atingidas.
- Condições dignas de alojamentos durante o período desalojado.
Remanejamento em terra firme dos atingidos e comunidades afetadas, com: lotes adequados, casa de alvenaria, água trata e encanada, energia, acessos, pontes e estradas.
Infraestruturas coletivas nestes locais, como escolas, creche integral, posto de saúde, centro comunitário, área de lazer
Remanejamento de todas as famílias atingidas pelos reservatórios das barragens, em condições digna de moradia para todos
Fonte: Walisson Rodrigues
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