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Política - Nacional

Amorim protesta contra ministra e reforça luta pela adequação de lei ambiental



No que depender do deputado federal Ernandes Amorim (PTB) a idéia do Ministério do Meio Ambiente de se alterar o Código Florestal – com uma nova proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional – se contrapondo com o que já foi aprovado pelos parlamentares, após acordo, será descartado “e enterrado” pela mobilização presente na Câmara, para evitar “novos retrocessos”.

Essa é a tônica dos discursos de Amorim, durante todo final de semana, onde participou na condição de candidato a deputado estadual, de cavalgadas e feiras agropecuárias na região central do Estado. “Me lancei candidato a deputado estadual exatamente para isso: lutar pela adequação do novo Código Florestal a realidade do nosso estado. É um absurdo que uma lei arcaica perdure tanto tempo só para prejudicar o setor produtivo, marginalizando os produtores rurais, engessando o desenvolvimento. Com muita luta e muitas audiências públicas pelo país afora, conseguimos, numa Comissão Especial da Câmara, aprovar um texto base numa proposta feita pelo relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que entre outras medidas, redefine os percentuais de exploração, de reserva legal, e anistia as multas de produtores, num pacto de não mais desmatamento. Não era o que queríamos, mas o possível. Temos um compromisso de, com base no que foi aprovado, adequar a lei em nosso estado e para isso somos candidato, com essa plataforma da qual não arredarei o pé enquanto estiver no Parlamento”, disse

O candidato a deputado estadual se contrapôs a uma pretensão de nova de alteração no Código Florestal, feita no final da semana passada, pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, durante lançamento do Movimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade. O MMA deve apresentar ao Congresso uma nova proposta ainda este ano, para ser entregue ao Congresso até o final do ano..

“Ora que falta de respeito ao que a Câmara tem feito, discutido e aprovado. Após exaustivas discussões, se chegou a um texto possível. E agora quando pensamos que vamos dar um novo passo, em busca da adequação da lei nos estados, vem uma ministra com essa idéia de voltar atrás. Devia observar e respeitar o que foi aprovado na Casa. As justificativas apresentadas por ela só reforça nossa tese que essa pasta é comandada por Ongs a serviço de países que tentam internacionalizar a Amazônia. Senão vejamos o que diz ela, de que a proposta dos deputados inviabiliza acordos assumidos com a comunidade internacional na Cúpula da biodiversidade. O único acordo que temos e queremos é com quem produz nesse país, já que o setor primário tem sido responsável a cada ano pelo aumento de divisas, superávit e safras recordes. Esse sim é um compromisso que governo e nós parlamentares devemos e queremos manter. O resto é conversa fiada”, afirma Amorim.

Fonte: Yodon Guedes
 

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