Domingo, 31 de outubro de 2010 - 16h02
O candidato pelo PT, Agnelo Queiroz, já é o novo governador do Distrito Federal. Com 75% das urnas abertas, o petista recebeu 66,48% dos votos válidos, ante 33,52%% de sua rival Weslian Roriz (PSC).
Foram apurados 3,14% de votos em branco, 7,40% de votos nulos, e uma taxa de abstenção de 19,38%. O colégio eleitoral do DF conta com 1.834.135 eleitores habilitados.
Pesquisa realizada pelo Datafolha ontem e anteontem mostra que, com 64% dos votos válidos, Agnelo Queiroz deve ser eleito o novo governador do Distrito Federal. Sua adversária, Weslian Roriz, aparece com 36%. O Datafolha ouviu 1.580 eleitores do DF. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
E uma pesquisa de boca-de-urna do Ibope apontou hoje que o petista deve receber 63% dos votos válidos, enquanto Weslian Roriz (PSC), 37%.
DINASTIA RORIZ
A vitória de Agnelo quebra 14 anos de "rorizismo", a figura política que comandou Brasília por 14 anos na figura de Joaquim Domingos Roriz. Depois de diversas reviravoltas, prisão de governador e a Lei da Ficha Limpa, os brasilienses agora escolherão entre a mulher de Roriz, Weslian (PSC), e o petista Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.
No segundo turno, Agnelo intensificou as caminhadas, enquanto Weslian evitou a imprensa e se concentrou na periferia do DF. Lá, a base eleitoral de Roriz se mantém, apesar do rótulo de "ficha suja" atribuído ao líder. Weslian assumiu a campanha a nove dias do primeiro turno, na vaga do marido. Desde então, deu apenas uma entrevista, na qual disse não conhecer seu programa de governo. No segundo turno, Weslian recusou seis debates e só apareceu no último, realizado pela TV Globo.
O evento foi a síntese da campanha: Weslian citando a todo momento o marido Joaquim, enquanto Agnelo evitava confronto direto, mesmo quando atacado.
Atrás nas pesquisas, o jeito "mãezona" de Weslian se misturou a ataques. Ela mostrou na TV depoimentos de supostas testemunhas de um esquema de corrupção para beneficiar Agnelo.
Com a campanha tocada por Weslian e a foto e o nome do marido nas urnas, ela ainda surfou no debate em torno do aborto, associando-se a José Serra (PSDB).
Disse que são "amigos do coração" e que só os dois seriam "contra o aborto e a favor da vida".
Agnelo, por sua vez, manteve a campanha em banho-maria. A ideia era simples: conquistar os 22 mil votos que faltaram para a vitória em primeiro turno.
A vitória do petista pode significar o começo do fim de uma era na política local. Se o entendimento da Justiça Eleitoral prevalecer, Roriz ficará inelegível até 2026, quando terá 90 anos. Mas o ex-governador continuará uma liderança nos próximos anos. Elegeu as filhas Jaqueline, deputada federal, e Liliane, deputada distrital.
Fonte: Folha Online
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