Quinta-feira, 23 de junho de 2016 - 05h25
.jpg)
247 – Réu pela segunda vez no Supremo Tribunal Federal, e novamente por unanimidade, numa votação em que perdeu por 11 a zero, o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pôde se dar conta, no dia de ontem, de que suas possibilidades jurídicas estão praticamente esgotadas.
Réu por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber propinas em negócios internacionais da Petrobras e também de manter várias contas e trustes no exterior, Cunha fatalmente será condenado à prisão pelo resto de sua vida. Seus recursos e de suas empresas, como a Jesus.com, já estão bloqueados. Para piorar, o Supremo também aceitou o desmembramento das ações contra sua família – o que significa que sua esposa Cláudia Cruz e sua filha Danielle Dytz serão julgadas pelo juiz Sergio Moro do Paraná, o que também deve acontecer com Cunha, caso sua cassação, que hoje parece inevitável, seja aprovada.
Chamado de "batalhador político e jurídico" pelo interino Michel Temer, em sua entrevista a Roberto D'Ávila, Cunha tem hoje uma única saída para aliviar suas penas: buscar um acordo de delação premiada, em que revele os nomes de todos os políticos favorecidos por seus esquemas.
Parece evidente, por exemplo, que quando recebia R$ 52 milhões de uma empresa como a Carioca Engenharia, Cunha não utilizava esse dinheiro apenas para si. Com essa montanha de dinheiro, ele comprava parlamentares, financiava campanhas e também cooptava aliados na cúpula do PMDB. E vale dizer que o esquema da Carioca era apenas um dos esquemas de Cunha.
Com tanto dinheiro, Cunha se tornou capaz de controlar 55% dos votos na Câmara, produzindo, assim, o dia da infâmia, que foi a votação de 17 de abril deste ano, que abriu espaço para o golpe parlamentar em curso no Brasil. Cunha se orgulha de ter afastado a presidente Dilma Rousseff e o PT do poder, mas, se não decidir entregar seus comparsas, seu destino será muito pior.
Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater o Projeto de Lei 165/2022, que prop

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.
Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - (SINSEMPRO) realizou Eleições para a escolha da nova d

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)