Quarta-feira, 25 de maio de 2011 - 09h32
Carolina Gonçalves
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Mais de 83% dos 40,2 milhões dos assalariados no Brasil não tinham nível superior em 2009. O número representa um total de 33,6 milhões de pessoas sem diploma universitário. Os dados fazem parte do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), no Rio de Janeiro,
Considerando apenas os empregos assalariados em empresas, os trabalhadores sem nível superior representavam mais de 90% dos 28,2 milhões de empregados. Esse cenário refletiu uma diferença salarial de 299,2%. Enquanto os assalariados sem nível superior receberam, em média, R$ 1.062,14 (2,3 salários mínimos), aqueles com diploma ganharam R$ 4.239,59 (9,2 salários mínimos).
Essa distância salarial chega a 225% quando se consideram os salários pagos também pelos órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações de outras naturezas jurídicas. As disparidades salariais observadas entre pessoas diferentes níveis de escolaridade foram bem superiores às historicamente registradas entre empregados homens e mulheres, que, em 2009, alcançou a média de 24,1%.
A única categoria em que os trabalhadores que tinham concluído um curso universitário foram maioria foi a de atividades financeira, de seguros e serviços relacionados, onde eles representaram 51,5% do total de pessoas nesse ramo. As grandes empresas foram as que mais contrataram pessoas com diploma universitário (57,7%) e a Região Sudeste foi a que registrou a maior participação dos empregados com nível superior (10,8%). O Norte do país teve o menor número de trabalhadores assalariados com diploma (6,1%).
O Cempre reúne informações atualizadas anualmente das pesquisas nas áreas de indústria, construção civil, comércio e serviços do próprio IBGE e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe
O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç