Sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 - 14h05
Pesquisa nacional mostra que 49 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2011, uma média de quatro vítimas fatais por mês, o que representa um aumento de 113,04% em relação a 2010, quando foram registradas 23 mortes. O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese.
São Paulo (16), Rio de Janeiro (9), Goiás (4), Paraná (4) e Rio Grande do Sul (4) foram os estados com o maior número de casos. A principal ocorrência foi o crime de "saidinha de banco", que provocou 32 mortes. Já a maioria das vítimas foram clientes (30), seguido de vigilantes (8) e policiais (6).
Em Rondônia não houve nenhum caso de morte neste tipo de crime que envolve instituições financeiras. No entanto, o número de assalto a bancos, casas lotéricas e cooperativas de crédito foi considerado assustador para o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO).
De acordo com o presidente do Sindicato, José Pinheiro, mais de 10 assaltos foram realizados a agências bancárias em 2011, a exemplo das agências do Banco do Brasil em Monte Negro e, mais recentemente, em Nova Brasilândia, e a agência do Bradesco em Buritis, só para citar alguns exemplos.
“Somente nos últimos 60 dias tivemos três agencias bancárias assaltadas, uma cooperativa de crédito e os inúmeros casos nas casas lotéricas e postos dos Correios. Isso comprova que há uma forte carência de sistemas de segurança eficazes nestas unidades, o que facilita a ação criminosa” avalia Pinheiro.
O sindicalista volta a destacar que essa ausência de sistemas eficazes de segurança nas casas lotéricas, agências bancárias e cooperativas de crédito comprova o desrespeito com a Lei nº 2.530, de autoria do deputado estadual Hermínio Coelho (Porto Velho), e sancionada pelo governador Confúcio Moura no dia 25 de julho do ano passado.
“Enquanto a lei não for respeitada, estas unidades continuarão sendo alvos fáceis para a ação dos bandidos”, conclui.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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