Terça-feira, 25 de junho de 2013 - 16h13
Após mais de um ano de investigações que se desenvolveram sob segredo de justiça o Juiz de Direito Edvino Preczvski, titular da 1ª Vara Criminal de Porto Velho, expediu diversos mandados de busca e apreensão e decretou a prisão temporária de membros de uma suposta quadrilha que há anos atua no âmbito do DETRAN de Rondônia.
Policiais civis comandados pelos delegados de Polícia Paulo Kakionis, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital e Cristiano Lopes Ferreira, Corregedor Geral do DETRAN/RO estão dando cumprimento aos mandados nas capitais e no interior de três Estados: Rondônia, Amazonas e Acre.
Entenda o funcionamento da quadrilha
A suposta quadrilha é formada por servidores públicos, políticos, estelionatários e criminosos de alta periculosidade, com ramificações em três Estados.
Os suspeitos falsificavam carteiras de habilitação, baixavam multas, débitos, tributos, diretamente na base de dados do DETRAN. As CNHs eram falsificadas com material original do próprio departamento. A quadrilha além de abastecer todos os municípios de Rondônia, ainda distribuía carteiras falsas para vários Estados do Brasil, como Amazonas e Acre.
O grupo contava com a participação de servidores do próprio DETRAN que se encarregavam de subtrair os materiais originais do órgão usado para falsificar os documentos. Como as CNHs eram feitas com material original era muito difícil detectar de imediato a falsidade. Até taxistas adquiriram carteiras para trabalhar.
Os acusados não se limitavam a falsificação de CNHs. Foi descoberta a instalação de uma verdadeira máfia de servidores públicos, despachantes, dentro e fora do DETRAN, que acessavam a base de dados do Departamento de Trânsito e mediante fraude ao sistema informatizado do órgão realizavam alterações sobre as características de veículos e baixavam débitos, taxas, e multas de veículos e de condutores.
Para um condutor autuado pela lei seca, por exemplo, bastava procurar a quadrilha que todas as multas eram baixadas e zeradas nos sistemas do DETRAN. Aquele que quisesse baixar débitos, taxas, multas, para licenciar seu veículo era só contatar a quadrilha que tudo saia do sistema.
Os servidores presos recebiam os dados das placas dos veículos e sob o comando da ordem “arrocha aê” faziam a limpeza dos débitos dos veículos.
O faturamento era alto, estima-se que por dia a quadrilha falsificava em torno de 20 (vinte) CNHs e em média de 15 (quinze) a 20 (vinte) veículos chegava para o grupo atuar. O preço de cada CNH variava entre R$ 1.200,00 a R$ 4.000,00.
Alguns despachantes faturavam altas quantias, pois como os débitos, multas, taxas, era tudo baixado nos sistemas sem pagamento, todo o dinheiro que o proprietário do veículo passava para o despachante ficava no bolso da quadrilha.
Fonte: SSP/PC-RO / Cristiano Lopes
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