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PT quer a PF investigando ataque a tiros à caravana de Lula



Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

A bancada do PT na Câmara dos Deputados reagiu hoje (28) aos ataques a tiros à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná, na terça-feira (27). Em entrevista coletiva, os deputados Marco Maia (RS), Paulo Teixeira (SP) e Celso Pansera (RJ) anunciaram que o partido vai pedir a entrada da Polícia Federal na investigação, que classificaram como “atentado político”. A bancada também vai entrar com uma ação na Procuradoria-Geral da República para pedir a elucidação do ataque.

“Não foram tiros de intimidação para o alto, mas direcionados contra os ônibus da caravana e que poderiam ter acertado o ex-presidente Lula ou alguma outra pessoa. Por isso, defendemos a entrada da Polícia Federal no caso e vamos acionar a PGR, o Ministério da Justiça e o da Segurança Pública para que tomem medidas urgentes para elucidar esse atentado”, disse o deputado Marco Maia.

Rodrigo Maia

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), também repudiou o ataque à caravana de Lula na Região Sul do país. “O tiro no ônibus foi o ponto final de alguns dias de absurdos, inviabilizando a mobilização do ex-presidente Lula. Todos sabem que sou adversário, mas devemos ser adversários nas ideias, no debate, não achando graça, inviabilizar que ele passe por uma estrada, ou mais grave que isso, ameaçando vidas de pessoas, querendo gerar um recuo no movimento do ex-presidente, que é legítimo, democrático”, disse.

O parlamentar criticou ainda as ameaças sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal Edson Fachin. “Imagina se um voto da Justiça brasileira pode ser pautada por qualquer pressão, nenhuma pressão deveria existir, muito menos uma pressão sob ameaça. Acredito que chegamos, de fato, na beira do precipício. O Estado brasileiro precisa reagir, em conjunto, todos entendendo que a sociedade, no momento, não aguenta mais polarização, agressões”, afirmou.

Segundo Maia, os dois episódios são sintomáticos e representam o momento de extrema polarização do país. “Os campos ideológicos resolveram entender que podem inviabilizar o direito do outro. Acho que está na hora do Estado brasileiro como um todo, junto com o governo dos estados, avançarem rapidamente”.

Ataques

Dois ônibus foram atingidos terça-feira (27) por pelo menos três tiros quando a caravana estava na estrada no trajeto entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Um dos veículos que recebeu disparos estava com profissionais de imprensa que acompanham o grupo e outro levava convidados. O ex-presidente Lula não estava nos veículos atingidos. Ninguém ficou ferido.

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