Segunda-feira, 6 de julho de 2009 - 21h40
Já foram presas 13 pessoas e a extração ilegal equivale a carga de 2.500 carretas de madeira.
RODRIGO VARGAS
da Agência Folha, em Cuiabá
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou ontem operação para desmontar um esquema de fraudes em créditos florestais que permitiu, segundo a polícia, a extração ilegal do equivalente à carga de 2.500 carretas de madeira.
Dezenove mandados de prisão estavam sendo cumpridos em Cuiabá e sete municípios da região norte do Estado. Até a conclusão desta edição, 13 pessoas já haviam sido presas na operação, que foi batizada como "Pinóquio", em referência aos documentos falsos empregados no esquema.
Entre os suspeitos de envolvimento no esquema, estão fazendeiros, madeireiros, engenheiros florestais e empresários supostamente envolvidos na grilagem de terras. Segundo as investigações, o grupo movimentou, entre 2006 e 2007, cerca de R$ 80 milhões em créditos florestais "frios".
"Eles falsificavam documentos e criavam empresas 'fantasmas'. Com a documentação falsa, conseguiam aprovar planos de exploração florestal ou de manejo. O sistema gerava créditos que eram comercializados com madeireiros. A origem é legal, mas a venda virtual", disse o delegado Roberto Amorim, da delegacia ambiental.
A investigação se concentrou em seis projetos de manejo nos municípios de Nobres, Nova Maringá, Aripuanã, Nova Bandeirantes, Paranaíta e Juara. Os planos davam direito à exploração de madeira nesta áreas, mas, segundo a polícia, os desmates eram realizados em outros locais --possivelmente, em áreas protegidas.
A fraude foi percebida pelos sistemas de controle interno da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. "O sistema começou a monitorar que havia trânsito de crédito, mas quando comercializados eram só na forma de papel e não de madeira", disse o secretário Luiz Henrique Daldegan.
Segundo nota da Polícia Civil, os suspeitos responderão por formação de quadrilha, falsidade ideológica e crimes contra a administração ambiental.
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