Quinta-feira, 28 de novembro de 2013 - 18h57

Prejuízos da ordem de R$ 3,3 milhões aos cofres públicos municipais estão sendo investigados pela “Operação Carta Marcada”, em Ji-Paraná, realizada em conjunto entre a Polícia Civil e o Grupo de Combate ao Crime Organizado [GCCO]. Pelo menos quatro servidores estão afastados das funções, outros nove estão proibidos temporariamente de ir à prefeitura e doze empresas estão sendo investigadas. Não houve prisões.
Em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira, 28, o titular da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania [Sesdec], o secretário Marcelo Bessa, informou que as investigações ocorrem há um ano e meio e se referem à supostas irregularidades em processos licitatórios na gestão municipal entre 2010 e 2012.

“Hoje pela manhã fizemos as buscas e apreensões. Não há mandado de prisão, mas há servidores afastados das funções e outros proibidos temporariamente de ir à prefeitura, além de empresas sendo fiscalizadas”, esclareceu Marcelo Bessa, ao exemplificar os objetos apreendidos como sendo documentos públicos, computadores, laptops, mídias – pen drives, CDs, DVDs, HDs.
De acordo com Bessa, as empresas envolvidas são as mesmas que sempre venceram os processos licitatórios da prefeitura de Ji-Paraná. As supostas licitações fraudulentas, ainda conforme o secretário, foram mais comuns quando a necessidade pública era a de adquirir materiais de expediente e de consumo em várias secretarias municipais. A Operação Carta Marcada se deu por meio de uma denúncia anônima em meados de 2012 ao GCCO.
“A movimentação policial desta manhã, na “Carta Marcada”, contou com envolvimento de 80 policiais e mais 15 servidores”, anunciou o delegado adjunto da inteligência estratégica da Polícia Civil, Leonardo Augusto Simões Matos, que também participou da entrevista coletiva. O ex-prefeito José de Abreu Bianco [DEM] não está sendo investigado, segundo informações.

Envolvidos
Conforme documentos oficiais da Carta Marcada foram afastados temporariamente das funções e estão proibidos de acessar as dependências da prefeitura durante o processo investigatório os servidores municipais: Adriana Bezerra Reis, José Luiz dos Santos, Rodrigo Teixeira Alves e Noemi Brizola Ocampo, esta última é procuradora municipal e acumulou os cargos de chefe de gabinete e a presidência da Comissão Permanente de Licitação [CPL] na gestão municipal passada.
Também está proibido de ir à prefeitura, durante o processo investigatório, Arnaldo Egídio Bianco Júnior, Jorge Muniz Barreto Júnior, Ronaldo Ciechorski, Jhony Luan Melo da Silva e Almir dos Santos Ocampo.
Todas com endereço em Ji-Paraná, as empresas investigadas são: L.F. Ferreira/Express Comércio e Serviços Ltda; Distribuidora de Água Mineral Morais Ltda; Santos e Carvalho; Lobo e Gonçalves Ltda; N&N Duarte Ltda – ME; J.J. Comércio de Suprimentos de Informática; Anhanguera Autopeças Empreendimentos Ltda; Papelaria Monte Castelo/F.G. da Silva Papelaria – EPP; Ink Jet Informática e Papelaria; V.C. Construtora Ltda; M.R. de Barros Ltda e Construtora e Empreendedora Vitória.
Fonte e fotos: Paulo Sérgio
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