Sexta-feira, 10 de novembro de 2017 - 14h59
Em um dos casos, o advogado, cuja identidade não foi revelada, teria cobrado R$ 2 milhões de um prefeito que havia sido afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e recorrera ao STJ
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou hoje (10) a operação “Mercador de Fumaça”, na qual prendeu um advogado de Brasília que prometia influenciar decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), em troca de dinheiro.
Em um dos casos, o advogado, cuja identidade não foi revelada, teria cobrado R$ 2 milhões de um prefeito que havia sido afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e recorrera ao STJ, segundo informações do Ministério Público Federal (MPF).
O advogado teria alegado que parte da quantia serviria para pagar assessores jurídicos que atuam no gabinete de ministros das Cortes Superiores, embora não existam indícios da participação de servidores públicos no esquema, de acordo com as informações da PF.
O MPF pediu a prisão preventiva do advogado com o argumento de preservar a ordem pública, pois o investigado já responde a outros inquéritos pelo mesmo crime, inclusive tendo confessado o esquema de manipulação de decisões judiciais em um tribunal superior. A medida foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília.
O advogado responderá pelo crime de exploração de prestígio, que prevê pena de um a cinco anos de reclusão em caso de condenação. O nome da operação da PF faz referência à expressão “vender fumaça”, usada no meio forense para se referir a esse tipo de crime.
Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação
Cerca de 60 corpos foram localizados e retirados de uma área de mata do Complexo da Penha por moradores, após a Operação Contenção realizada pelas f

Operação no Rio contra facções criminosas registra 64 mortes
São 64 o número de mortos na Operação Contenção, nos complexos do Alemão e da Penha: dois deles são policiais civis e outros dois do Batalhão de Op

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Combate aos Cri

Durante as ações da Operação Protetor dos Biomas, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Batalhão de Polícia Ambiental
Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)