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PF faz operação de combate a grupo de sequestradores



Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou hoje (30) a operação Grajaú, a fim de desarticular uma organização criminosa que vinha praticando crime de extorsão, envolvendo o sequestro de funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF). Sete dos nove acusados pelos crimes já estão presos. A PF também apreendeu material explosivo.

Para cumprir os oito mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão, foram mobilizados em torno de 70 policiais. Segundo a PF, por se tratar de crime hediondo, a prisão temporária tem prazo de 30 dias, prorrogável por igual período. Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

O inquérito policial teve início em outubro de 2016, após o sequestro de familiares do tesoureiro de uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada na zona sul de São Paulo. As vítimas foram mantidas em cárcere privado. Para obrigá-los a abrir o cofre e entregar os valores, os criminosos mantiveram os reféns vestidos com coletes amarrados ao corpo com explosivos.

A comunicação entre os sequestradores e as vítimas era feita por WhatsApp, inclusive com envio de fotos de parentes amarrados a explosivos. Em novembro do ano passado, ocorreu o segundo sequestro do tipo. Em ambos os casos, os cativeiros localizavam-se na mesma região do Grajaú. A semelhança das ações levaram às investigações conjuntas.

De acordo com as investigações, a organização criminosa é uma ramificação da quadrilha responsável por um terceiro sequestro semelhante, que ocorreu em outubro de 2015, em que três dos integrantes da quadrilha foram identificados.

Nos três sequestros praticados, os criminosos utilizaram pelo menos quatro fuzis, pistolas e coletes com explosivos nas vítimas como forma de coação para a entrega do dinheiro exigido.

Depois de monitorar um dos acusados, a PF conseguiu prender, em flagrante, no último domingo (25), oito pessoas que estavam se preparando para assaltar uma agência bancária. Eles usavam carro blindado e farta quantidade de armamento e munição. Nessa ação, a PF contou com Polícia Militar de São Paulo.

Os investigados vão responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro, com penas de 12 a 20 anos de prisão, por haver vítima menor de idade.

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