Terça-feira, 27 de setembro de 2016 - 10h46
Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil
Plantação de maconha contava com sistema de irrigação com encanamento de dois quilômetros para captar água
Uma plantação com 36 mil pés de maconha foi destruída pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco no município de Pedra (PE). O caso chamou a atenção pela sofisticação do cultivo, que tinha um sistema de irrigação com encanamento de dois quilômetros para captar água. A operação foi deflagrada no dia 20 último, mas só foi divulgada hoje (27) pela PF.
De acordo com a assessoria de Comunicação da Polícia Federal, plantação foi descoberta graças a denúncias. Foram presos em flagrante o dono da fazenda e um agricultor. Os dois não possuem antecedentes criminais. O agricultor continua preso, enquanto o fazendeiro já recebeu o alvará de soltura no dia seguinte à prisão, e vai responder ao processo em liberdade.
A estrutura encontrada para viabilizar o cultivo, localizado no agreste pernambucano, surpreendeu os policiais pelo investimento em infraestrutura realizado na plantação. Um sistema de bombas elétricas captava água da Barragem do Riacho do Pau e levava para pequenos açudes. Dois quilômetros de tubulação foram usados para viabilizar a captação. Adubos químicos e outros implementos agrícolas também foram usados no cultivo.
Cultivo
Um aspecto chamou a atenção da Polícia Federal. É que a região não é escolhida tradicionalmente para o cultivo de maconha nessas proporções, o que indicaria uma migração da atividade ilegal em Pernambuco. “Geralmente, são comunidades ribeirinhas do sertão, na beira do São Francisco”, indica a PF.
Ao fim da operação, a Polícia Federal cortou e incinerou todos os pés de maconha, o que daria 12 toneladas da planta quando fosse preparada para a venda. Foram destruídos também 120 quilos da substância que já estavam ensacados para distribuição.
Outras pessoas que estavam no local conseguiram fugir. Três pessoas foram identificadas e devem ser indiciados por tráfico e associação para o tráfico. Caso sejam condenados, os acusados poderão pegar penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão.
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