Quinta-feira, 16 de maio de 2013 - 15h59
Flávia Albuquerque
Agência Brasil
São Paulo - A Polícia Federal e a Receita Federal deram início hoje (16) a uma operação com o objetivo de combater fraudes em declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física. Foram presos um servidor da Receita e três contadores. De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo, a partir de informação da Receita Federal foram dois meses de investigação sobre a organização criminosa.
“O esquema funcionava com os escritórios que enviavam as declarações de pessoas físicas fraudadas para a Receita. Essas declarações propiciavam o não pagamento de tributos ou restituições altíssimas em torno de R$ 10 a R$ 30 mil”, disse. Segundo ele, quando chegavam à Receita, um auditor lotado em uma das delegacias da capital paulista as recebia e não permitia que a declaração fosse analisada, por isso a fraude não era detectada.
Rodrigo Sanfurgo informou que com o auditor da Receita foram apreendidos R$ 350 mil. Segundo ele, os envolvidos na fraude são profissionais liberais com rendimentos altos, dentistas, médicos e advogados, que informavam valores indevidos de deduções e despesas médicas.
O corregedor-geral da Receita Federal, Antônio Carlos Costa D'avila Carvalho, explicou que o contador fazia o contato com o contribuinte e com o auditor, que explicava como o formulário deveria ser preenchido para que a fraude não fosse detectada. “O contador negociava a remuneração com o contribuinte e repassava para o auditor. Havia uma série de deduções e despesas com base em notas fiscais que nem existiam”, explicou.
O corregedor disse que algumas vezes o próprio fiscal fazia as declarações dos contribuintes e as transmitia de seu computador pessoal. “O auditor trabalha há algum tempo na Receita, é concursado, funcionário de carreira.” Foram fraudadas cerca de 5 mil declarações, de 2 mil contribuintes nos execícios de 2010 a 2012.
Além do pagamento dos impostos devidos, os contribuintes envolvidos na fraude estão sujeitos ao pagamento de juros e multas, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O auditor responderá pelo crime de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro Os contadores responderão por corrupção ativa e por fazerem parte de organização criminosa.
DRF Porto Velho apreende drogas presentes em caminhão de mudança
Nesta quinta-feira (27), a DRF Porto Velho concluiu ação de apreensão de drogas de um caminhão carregado com diversas mudanças (móveis, eletrodomést
DRF Porto Velho participa de operação conjunta com PRF e descobre drogas ocultas em tubos de ferro
Na manhã desta quinta-feira (20) a DRF Porto Velho, em conjunto com a PFR e Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas apreenderam aproximadamente
Cerca de 80 quilos de droga são apreendidos pelas forças de Segurança do Estado
Durante a Operação Fronteira Segura, em Guajará-Mirim, Rondônia, por volta das 19 horas de ontem, 19, as forças de segurança compostas pelo Batalhão
Com o objetivo de combater o desmatamento ilegal e prevenir queimadas, em menos de quatro dias de atividades, da Operação Hileia, que teve início no