Quinta-feira, 12 de março de 2015 - 12h30
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou hoje (12), operação para desarticular um esquema de venda ilegal de certificados de conclusão de ensinos técnico, médio e fundamental. A representação envolvia um ex-policial civil que foi preso em Governador Valadares, no estado de Minas Gerais. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão expedido pela 5ª Vara Federal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
O ex-policial respondia a processo criminal por roubo na 2ª vara criminal de Itaboraí, na região metropolitana do Rio, e era considerado foragido da Justiça. Ele deverá ser indiciado pelos crimes de falsificação de documentos públicos, e por participação e de utilização de documentos falsos perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) da região da Baixada Fluminense.
As investigações da Operação Papiro, tiveram início em outubro do ano passado, em conjunto com o Ministério Público Federal, devido a constatação de várias pessoas que estavam apresentando diplomas e históricos escolares falsos de cursos técnicos no CREA, na Baixada Fluminense.
No inquérito, o falsário que se identificava como professor, publicava anúncios em jornais de grande circulação, na região metropolitana do Rio de Janeiro para atrair compradores. Ele se comprometia a entregar toda a documentação em um prazo de até cinco dias, ao custo de R$ 300 a R$ 1,2 mil. O investigado chegava a arrecadar somente no Rio de Janeiro, cerca de R$ 15 mil por mês, segundo a Polícia Federal.
Os diplomas falsos eram encaminhados pelos Correios, a partir de Governador Valadares, não só para o Rio de Janeiro, mas também para outros estados da federação. No curso da investigação, a Polícia Federal efetuou uma prisão em flagrante por crime de receptação, de um morador de Bangu, na zona oeste do Rio, quando adquiriu um certificado de ensino médio falso.
Os envolvidos deverão responder pelos crimes de receptação e/ou uso de documento falso, com base no Código de Processo Penal. As investigações prosseguirão após as diligências de hoje, a fim de verificar a participação de outras pessoas e identificar compradores dos documentos falsos.
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