Quinta-feira, 30 de março de 2023 - 10h28

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30/3), em
Espigão D’Oeste (RO) e Cacoal (RO), a Operação Carontes. O trabalho tem como
objetivo a desarticulação de um grupo criminoso especializado no monitoramento
de órgãos de fiscalização (Polícia Federal, Ibama, SEMA etc.) e, assim,
facilitava a exploração e o transporte de madeira extraída ilegalmente de
terras públicas da União, sobretudo das Reservas Roosevelt e Aripuanã.
Investigações
A
investigação teve início a partir da prisão de uma das pessoas investigas ao
ser flagrada em atividade clandestina de telecomunicação (rádio amador).
A análise
do material apreendido em posse da detida revelou a existência de uma
associação criminosa voltada à prática de telecomunicação clandestina e outros
crimes.
Constatou-se
que a finalidade do grupo, composto principalmente por “olheiros” e
“batedores”, é a de informar madeireiros, caminhoneiros e outros exploradores
de madeiras no interior de terras da União, acerca da presença de policiais ou
agentes ambientais atuantes no combate à exploração de madeiras, em
contrapartida recebiam valores pré-definidos pelo serviço.
As
informações repassadas continham vários dados a respeito dos órgãos de
fiscalização que estivessem a região, como as características do veículo,
localização, direção de deslocamento. Em alguns casos, quando utilizados
aplicativos de mensagens de celular, as informações eram acompanhadas de
fotografia do veículo e dos agentes públicos.
Diligências
Na ação de
hoje, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em residências localizadas
nos municípios de Espigão do Oeste (RO) e Cacoal (RO). As pessoas investigadas,
incluindo um agente da segurança pública do estado de Rondônia, foram intimados
a prestarem esclarecimentos. Os trabalhos contam com a participação de cerca de
60 policiais federais.
Crimes
investigados
Os
envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de associação criminosa,
favorecimento real, desenvolvimento clandestino de telecomunicação e dificultar
a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais.
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