Terça-feira, 13 de março de 2018 - 05h09
G1- Rio de Janeiro
Agentes da Polícia Federal estão nas ruas do Rio, na manhã desta terça-feira (13), para cumprir 14 mandados de prisão, sendo 9 temporárias e 5 preventivas, em mais um desdobramento da Operação Lava Jato no estado. Segundo as investigações, os suspeitos integravam um esquema de superfaturamento e fraude no fornecimento de paõ para os presos. Entre os procurados estão pessoas ligadas a um esquema da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), entre elas o ex-secretário da Seap na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho, e o delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada.
A investigação é sobre um período em que Marcelo Martins não ocupava esse cargo. Ele é suspeito de receber mesada no esquema de fraudes. O pai dele também receberia mesada, pois era sócio de uma casa de câmbio que é suspeita de lavar dinheiro no esquema criminoso. É a primeira vez que um policial civil deve ser preso na Lava Jato. Também há mandado contra o empresário Felipe Paiva, sócio oculto da Iniciativa Primus. Ele também foi dono da empresa anterior que fazia o mesmo trabalho com a Seap, a Induspan. Ele ficou de 2001 a 2015 fornecendo pão para o governo.
Além da PF, atuam na operação agentes do Ministério Público Federal e também o Ministério Público Estadual que investigam, respectivamente, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção, além de peculato (se apropriar do dinheiro público) e fraude de licitação. De acordo com o MPF, foram desviados dos cofres públicos R$ 73 milhões.
O projeto inicial previa a profissionalização dos presos, onde a Seap contratava uma organização sem fins lucrativos para gerir um projeto de padaria.
A fraude foi descoberta em maio do ano passado, quando uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado apontou que os contribuintes pagavam duas vezes pelo pão, na compra da farinha e pelos pães prontos.
O projeto era um incentivo para presos que quisessem trabalhar na padaria. A cada três dias de trabalho, poderiam ter a redução de um dia na pena. Mas o trabalho de auditoria detectou que o controle era falho. A suspeita é de que o benefício foi concedido até a detentos que não trabalharam.
O TCE ainda constatou a ausência da folha de presença. Assim, não há como comprovar que o serviço foi realmente prestado pelos presos. O fornecimento dos ingredientes tinha outro contrato, de valor ainda mais alto.
“Operação Corta Giro” intensificada para combater infrações no trânsito de Porto Velho
Com o objetivo de promover mais segurança no trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) em conjunto com o Batalhão de Pol
PRF apreende mais 400 kg de entorpecentes em Vilhena
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, na noite da última quarta-feira (10), realizou mais uma apreensão histórica no estado. Em uma fiscal
A Polícia Federal deflagrou, com apoio da Polícia Militar de Rondônia, nesta quarta-feira (10/4), a Operação Vértice, com o objetivo de cumprir 11 m
Para conter criminosos que agem no condomínio Porto Madeira III, em Porto Velho, policiais militares em ação conjunta com policiais penais, empregad