Sexta-feira, 12 de maio de 2017 - 11h40
Alagoas 247 - Três pessoas foram presas, até o momento, durante a operação Deusa da Espada, deflagrada na manhã desta sexta-feira (12), pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Alagoas. Entre os presos está o ex-prefeito de Canapi, Celso Luiz Tenório Brandão.
Os demais alvos, segundo o Ministério Público Federal (MPF), são os ex-secretários Jorge Valença e Carlos Alberto, e o ex-vice-prefeito de Canapi, Genaldo Vieira. Eles são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, desvio de verbas federais, organização criminosa e fraude à lei de licitações.
Esta é a segunda fase da operação Triângulo das Bermudas e teve como objetivo o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e diligências nos municípios de Canapi/AL, Mata Grande/AL, Santana do Ipanema/AL, Maceió/AL e Aracaju/SE.
Por meio de nota encaminhada à imprensa, a assessoria de comunicação da PF em Alagoas informou que um quarto mandado de prisão não foi cumprido ainda. Genaldo Vieira, ex-vice-prefeito, conhecido como Vieira do Povão, até o momento não foi preso e nem se apresentou espontaneamente. Agora os demais estão todos na Justiça Federal de Santana do Ipanema, para audiência de custódia.
Prejuízo
A ação objetiva desarticular uma organização criminosa responsável por um prejuízo que chega a R$ 17 milhões, dinheiro oriundo do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e de outros programas do governo federal na área de educação, que foi depositado pela União nas contas da prefeitura de Canapi, entre 2015 e 2016.
Além dos desvios que foram apurados na primeira fase da operação policial, constatou-se a continuidade das ações criminosas a cargo do grupo, a partir da liberação de valores remanescentes do fundo nos últimos dias da gestão do ex-prefeito Celso Luiz, o qual assumira a gestão da cidade após afastamento do seu antecessor, determinado judicialmente.
Mandados de prisão foram expedidos contra ambos, além de dois ex-secretários municipais que também participaram dos desvios, consoante apurado no inquérito policial instaurado pela PF em maio de 2016.
Apurou-se, ainda, que a organização criminosa vinha intimidando e cooptando testemunhas, com o propósito de dificultar as investigações empreendidas pela Polícia Federal.
Foi utilizado um efetivo de 20 policiais federais da Superintendência Regional da PF de Alagoas para execução das medidas judiciais, determinadas pela juíza Camila Monteiro Pullin Milan, titular da 11ª Vara da Justiça Federal, subseção judiciária de Santana do Ipanema/AL.
A denominação da "Operação Deusa da Espada" é em alusão a um dos símbolos místicos da Justiça.
Com gazetaweb.com
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